Conforme antecipamos na nossa coluna, o movimento do PL em Campina Grande que levou ao rompimento com o prefeito Bruno Cunha Lima, foi motivado entre outros fatores, pela ausência de apoio do partido União Brasil ao PL de João Pessoa e Cabedelo. Nessas cidades o Senador Efraim Morais não vai marchar com Queiroga e nem com Virgulino. O União Brasil vai de Ruy Carneiro na capital e com André Coutinho em Cabedelo.
A reação do PL em negar apoio para o União Brasil em Campina Grande, abrigo partidário do prefeito Bruno Cunha Lima que disputará reeleição, foi uma resposta direta.
Ao tempo que provocam o União Brasil para Guerra partidária, os bolsonaristas de João Pessoa, afirmam que irão ao segundo turno da eleição. Talvez seja ai que se esconda o calculo que o PL não fez quando abriu essa divergência em Campina Grande.
Se de fato forem ao segundo turno na capital, a pergunta é: Vão contar com quem? O PT de Cartaxo e todos os demais partidos da esquerda são os inimigos dos liberais. A tendência do jogo é que o prefeito Cícero Lucena, chegue ao segundo turno e seja o concorrente direto de doutor Marcelo, obtendo todos os apoios do centro para esquerda, onde já está inclusive o PSB de João Azevedo. Nesse cenário, restariam o Podemos de Ruy e justamente o União Brasil de Efraim Morais que poderá revidar o episódio de CG. E aí? Será que o quadrado mágico formado por Gil, Queiroga, Queiroz e Wallber pensaram nisso?
Se pensaram, posso levantar três teses: Se acham suficientes e capazes de vencer sozinhos, se imaginam fora do segundo turno ou realmente estão agindo motivados pela emoção sem calcular as consequências.