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Alberto Marinho

Hoje quero te contar um relato de uma breve conversa que tive há alguns dias com um dos meus principais clientes, ele é daqueles que as reuniões são verdadeiras mentorias, que você nem percebe a hora passar de tão rica que é a conversa.

Pois, bem ele atua na indústria voltada para a construção civil e tem negócios em todo o Nordeste, ao longo dos seus mais de cinquenta anos já vivenciou inúmeras experiências não só no Brasil, como no exterior, tendo uma visão empresarial muito aguçada e como mesmo fala é um “vendedor por natureza” e nem gosta de ser chamado empresário ou dono de empresa, mas sim como “VENDEDOR”, porém, o que vou te contar não é necessariamente sobre uma das suas experiências comerciais, mas sobre a sua carreira como jogador de futebol de salão, onde participou dos principais campeonatos da sua região, jogando em times tradicionais de Pernambuco, entre a sua adolescência e início da vida adulta.

Ele me contou estar prestes a entrar em quadra para um dos jogos mais importantes do campeonato de futebol de salão pernambucano, e como de costume no vestiário, o treinador reuniu toda a equipe e fez uma das suas preleções mais marcantes. Era um jogo onde se o time ganhasse passariam para a grande final do campeonato, o técnico em um tom muito eufórico, iniciou a preleção de forma muito incisiva, objetiva e motivante, conseguindo conectar todos, deixando claro que só valeria entrar para vencer, que nada seria mais importante que a vitória!

Antes dos jogadores irem para o jogo e ele terminou a preleção em voz alta e batendo no peito, com a seguinte frase:

“Senhores, hoje é o dia mais importante das nossas vidas, hoje vamos jogar como se fosse o último jogo das nossas vidas! Meus filhos, se hoje uma mãe tiver que chorar primeiro, essa mãe não será a nossa… Se isso acontecer será com mãe deles, guardem isso no coração de vocês, entrem em quadra e vamos vencer e levar alegria para nossas mães…”

Nesse momento, eu estava ouvindo atentamente a história do meu cliente, confesso que me senti altamente motivado como um dos jogadores prestes a entrar em quadra, não só pela forma eufórica que ele estava me contando, como também pela força que tem essa frase “… se uma mãe tiver que chorar, não será a nossa…” esse treinador sabia como ninguém motivar uma equipe, de fato uma atitude de um líder de alta performance.

Logo em seguida olhei para o cliente e ele finalizou assim:

Alberto, sempre falo para minha equipe comercial “se a mãe de alguém tiver que chorar será a mãe da nossa concorrência” e apesar dos desafios diários deixo claro para minha equipe de vendas que devemos entrar no “jogo das vendas” com essa motivação de vencer, com essa motivação de vender.

Confesso a vocês que a tempos eu não via uma frase tão forte para nós vendedores, “Se a mãe de alguém tiver que chorar será a mãe da concorrência”, por isso resolvi escrever esse texto, para refletirmos ainda mais, quantos e quantos vendedores já saem de casa fracassados, derrotados sem nenhuma perspectiva de bons negócios, esses profissionais não só perdem as vendas para concorrência como não conseguem prosperar.

Nós vendedores precisamos entender que perder, fracassar, chorar não deve fazer parte da nossa rotina, o cliente antes de comprar qualquer produto ou serviço ele compra você, sua abordagem, sua atenção, sua energia, então levanta a bunda dessa cadeira, para de ficar chorando pelos cantos que está difícil, que o mercado está travado ou que isso, ou aquilo, você quer ver a sua mãe CHORAR? Acredito que não, e se isso tiver que acontecer que não seja conosco.

Me responda:

Qual foi a última vez que você estudou o mercado em que você atua?

Quando foi que você parou para reavaliar a rota?

Quem é de fato a sua equipe, quem pode te ajudar a ganhar esse jogo?

Lembre-se de uma frase do jogador de basquete americano Michael Jordan “O talento vence jogos, o trabalho em equipe ganha campeonatos” e o que você deve entender de uma vez por todas é que você tem uma obrigação diária de vencer, de vender!

Por isso, pare de entrar no jogo desmotivado, acordou é hora de vencer, acordou é hora de vender!

Lembre-se da frase do meu cliente que tanto me inspira “Se uma mãe tiver que chorar primeiro, será a mãe da concorrência”.

Boas vendas!


Conheça o autor:

@albertomarinho.vendas

www.youtube.com/albertomarinho

[email protected]
(83) 9 9676-0127

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