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Gustavo Amorim

Como o próprio nome sugere, a “zona de conforto” é um local confortável onde as pessoas gostam de se acomodar. Nela tudo tudo parece previsível, familiar e aparentemente agradável. Para muitos, a ideia de considerar deixá-la já causa ansiedade porque significa adentrar em um território desconhecido.

Há mudanças que nos são impostas e não temos como fugir delas. Não temos controle sobre tudo na vida, mas podemos controlar a nós mesmos. As mudanças podem virar a nossa vida de cabeça para baixo, mas como reagimos e lidamos com elas é que faz a diferença no resultado que podemos ter com estas.

Quando se está muito confortável em um relacionamento, a paixão pode acabar. Se não há dinâmica no trabalho, o tédio prevalece e o deixa infeliz. Desta forma, ficar muito confortável consigo mesmo, pode tornar as experiências do dia a dia limitadas e o potencial pessoal não é desenvolvido ao máximo.

A zona de conforto atrapalha o crescimento pessoal e, com o passar do tempo, reduz a sua qualidade de vida. Você pode ter passado por uma ou várias experiências ruins que indicaram que manter-se acomodado e longe de “problemas” é mais seguro, mas este comportamento reforça o medo e impede o aprendizado resultante dos conflitos e das elaborações.

Algumas mudanças podem ser demasiadamente difíceis de enfrentá-las. Seja porque não possui estrutura psicológica para isso, seja porque não sabe quais ferramentas usar em seu favor. Neste momento, buscar ajuda profissional pode ser muito mais positivo que permanecer na mesmice e no comodismo da “zona de conforto”.

Gustavo Amorim

Psicólogo Clínico

CRP 13/9562

@gustavoamorimpsi

[email protected]

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