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Josival Pereira

Fazia tempo não havia uma onda de roubos e furtos de carros e de motos tão forte quanto a dos últimos dias em João Pessoa.

Pior: há registros de bastante violência na ação dos bandidos, inclusive com o assassinato de vítimas que por alguma razão tentaram resistir entregar o bem.

O repórter Emerson Machado (Correio da Manhã, rádio 98,3 FM), um dos mais bem informados da área policial, revela que, em suas anotações, há uma média de quatro roubos ou furtos de carros ou motos por dia na Capital.

O que está havendo? Por que, de repente, os bandidos saíram da toca e resolveram roubar carros e motos na grande João Pessoa, com morte e graves ameaças?

Surgem muitas teses nestas horas.

O crime organizado teria se aproveitado de uma brecha no esquema de segurança durante o Carnaval, quando policiais teriam se deslocado para ações de controle de aglomerações. É uma possibilidade.

Mais sério, porém, são os rumores de que estaria havendo certo relaxamento nas ações policiais, aquilo que a imprensa costuma denominar de “greve branca”. Haveria insatisfação dos quartéis e nas delegacias. Bem informados, os bandidos foram à folia.

As autoridades vão negar peremptoriamente. Não haveria razões para insatisfações nem o momento de pandemia permitiria qualquer movimento para reajustes salariais.

Tudo bem. Mas como explicar a onda de roubos e furtos dos últimos dias?

Urgentemente, as autoridades de segurança do Estado precisam dar duas respostas à assustada população de João Pessoa: prender os bandidos, contendo as ações criminosas, e explicar o que está acontecendo.

O medo clama por estas respostas.

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