Na atividade da política partidária é comum a expressão: “tem que combinar com o povo”.
Um princípio básico das democracias, especialmente aplicado nas eleições. Quem quer disputar bem, precisa identificar e respeitar a vontade soberana das pessoas.
Por essa razão, quando a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, determinou a realização de pesquisas quantitativas e qualitativas, para poder definir o nome que será apresentado para disputar a prefeitura da capital, fortaleceu o processo democrático.
É um contrassenso acreditar que numa democracia, o melhor nome, seja o escolhido apenas dentro de uma legenda, num processo interno de prévias, onde seres “iluminados”, decidam por uma população de 800 mil pessoas.
A prévia é um instrumento legal e válido , mas não pode ser o único , tão pouco o mais importante.
Quando a sociedade de João Pessoa for ouvida, o partido de Lula terá números para analisar e fazer uma escolha mais segura e competitiva, visando obter o melhor resultado possível.
Cida Ramos, Luciano Cartaxo ou qualquer outro filiado interessado em participar do processo eleitoral, precisa ter a maturidade de se submeter as pesquisas com humildade e espírito público.
O partido do Presidente da República não pode passar um vexame na eleição 2024, já que isso afetaria a principal meta para 2026, que é reeleger Lula, com a ajuda também da cidade de João Pessoa, onde a polarização divide o eleitorado meio a meio, entre direita e esquerda.
O PT pode perder ou ganhar, mas tem a obrigação de se apresentar de forma competitiva, mostrando expressivo resultado eleitoral. É o mínimo que se espera de um grupo político que governa o país. E convenhamos, não dá para fazer isso sem ouvir o povo.