Toda Língua tem muitas nuanças e, como não poderia deixar de ser, a nossa, rica como é, também.
Trazemos, hoje, à baila, um número expressivo de substantivos que só se empregam no plural:
anais (publicação de congresso)
alvíssaras (exclamação de alegria)
antolhos
arredores
belas-artes
calendas (no calendário romano, o primeiro dia de cada mês)
cãs
condolências
esponsais (contrato de noivado)
exéquias (honras fúnebres)
fastos (anais)
férias
fezes
matinas
núpcias
óculos
olheiras
pêsames
primícias (primeiras coisas de uma série)
víveres (provisão de comestíveis)
copas (naipe)
espadas (naipe)
ouros (naipe)
paus (naipe)
Há, porém, substantivos que no singular significam uma coisa e no plural, outra. De modo que temos, por exemplo, ferro (metal) e ferros (ferramentas, aparelhos), cobre (metal) e cobres (dinheiro).
ATENÇÃO JORNALISTAS!…
A palavra “bastidores” (da notícia) só deve ser usada no plural. Trata-se do sentido figurado do plural de bastidor, mas é substantivo plural, indicando “o lado encoberto, oculto, que age no interior de certas organizações e que, como no teatro, não se acha ao alcance do público: ‘os bastidores da política, dos negócios’” (Dicionário Aurélio).