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O Brasil recuperou a hegemonia no handebol de areia masculino. No último domingo, o time verde e amarelo superou a Croácia por 2 sets a 0 (parciais de 19 a 18 e 22 a 20) e ficou com o título do Mundial da categoria, que foi disputado em Kazan, na Rússia. Os paraibanos Bruno Carlos, Gil Pires e Gulliver Esteves, foram importantíssimos na campanha vitoriosa.
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Brasil e Croácia se enfrentaram pela quarta vez – a terceira consecutiva – em finais do Mundial e os europeus estavam engasgados. Na última edição do torneio, realizada na Hungria em 2016, os croatas derrotaram os brasileiros e levaram seu segundo título. No entanto, desta vez o Brasil levou a melhor e igualou o confronto entre as duas equipes em decisões.
O paraibano Bruno Carlos foi um dos destaques da conquista verde e amarela. O jogador foi eleito o como melhor especialista e ainda ganhou o título de Most Valuable Player (MVP), que na tradução para o português representa Jogador Mais Valioso do torneio.
O feito brasileiro se torna ainda mais especial devido às dificuldades que os atletas tiveram para chegar à Russia. Sem muito incentivo da Confederação Brasileira de Handebol, os atletas buscaram apoio com de outras pessoas para conseguirem competir no Mundial.
Não foi dessa vez
As meninas do Brasil chegaram ao torneio também com o objetivo de voltar ao topo da modalidade, mas acabaram derrotas pela Noruega na semifinal. Na disputa pelo terceiro lugar, as brasileiras reagiram e venceram a Espanha por 2 sets a 0 (14 a 10 e 15 a 10), garantindo a medalha de bronze. As Cinthya Pires, Ingrid Frazão e Juliana Oliveira fizeram parte do elenco.
Juliana não voltou para casa com a tão sonhada medalha de ouro no peito, mas pode celebrar o fato de ser eleita a melhor jogadora da competição.
*Por Allan Hebert, do Jornal Correio da Paraíba.
Sistema Correio de Comunicação.
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