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Come?a na segunda a vacina??o de 42,5 mil gestantes contra difteria, t?tano e coqueluche

A partir da próxima segunda-feira (3), a vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTPA) para gestantes passar a fazer parte do calendário nacional de vacinação em todo país. Serão imunizadas mulheres com gestação a partir da 27ª semana (seis meses e meio) até a 36ª semana (nove meses), preferencialmente, podendo ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto. Na Paraíba, a meta é vacinar 42.598 mulheres, neste primeiro momento. A vacina será oferecida em todas as unidades de saúde onde as mulheres fazem o pré-natal.

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Além das gestantes, a DTPA passará a ser obrigatória também para os profissionais de saúde (médico anestesista, ginecologista, neonatologista, obstetra, pediatra, enfermeiro e técnico de enfermagem), que atendam recém-nascidos nas maternidades e UTIs neonatais, reforçando as estratégias de controle já vigentes.

De acordo com a chefe do Núcleo de Imunização, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Isiane Queiroga, atualmente a vacina é oferecida somente em crianças com dois, quatro e seis meses e depois tem dois reforços quando a criança está com um ano e três meses e depois com quatro anos. “Como estão aumentando os casos de coqueluche, em todo país, em crianças que ainda não completaram o esquema vacinal, o Ministério da Saúde entendeu a necessidade de imunizar as grávidas e, dessa forma, a imunidade será transferida para o bebê por meio da placenta e amamentação”, explicou.

Difteria, tétano e coqueluche

A difteria é uma doença infecciosa respiratória aguda grave podendo incidir em qualquer faixa etária. É causada pela toxina da bactéria Corynebacterium diphtherie e transmitida pelo contato direto com pessoas doentes ou portadores por intermédio da aspiração de secreções ou objetos contaminados por estas secreções.

O tétano é uma doença infecciosa aguda não contagiosa causada pela fixação no sistema nervoso de exotoxinas segregadas pelas formas vegetativas pelo Clostridium tetani, distribuindo-se difusamente na terra, água, poeira, bem como na superfície de animais, vegetais e objetos inanimados. Sua ocorrência está relacionada às atividades profissionais que apresentem risco de ferimento, sendo o sexo masculino o mais acometido pela doença. A letalidade ainda é considerada alta no Brasil (34% em 2010).

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda de alta transmissibilidade, e uma importante causa de morbimortalidade infantil. A doença é causada pelas bactérias Bordetella pertussis e B. parapertussis. O homem é o único reservatório natural e ainda não foi demonstrada a existência de portadores crônicos.

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