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Como João Pessoa pretende contribuir para a neutralização de emissões líquidas de carbono

Capital quer definir roteiro de descarbonização da economia, vinculando-o aos objetivos socioeconômicos, como criação de empregos, inovação e melhoria da qualidade de vida
Foto: Divulgação/Secom-JP

A Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam) pretende contribuir com a neutralização de emissões líquidas de carbono até 2050. Ações sustentáveis são debatidas no Plano de Descarbonização e Adaptação Climática, também chamado de Plano de Ação Climática (Plac).

De acordo com a Semam, o objetivo é definir um roteiro de descarbonização da economia, vinculando-o aos objetivos socioeconômicos, como criação de empregos, inovação e melhoria da qualidade de vida. O plano também inclui a elaboração de propostas para maximizar a adaptação e a resiliência do município frente à mudança do clima.

O Plac integra as ações do Programa João Pessoa Sustentável e é elaborado por técnicos da Prefeitura Municipal, em parceria com a WayCarbon — empresa considerada referência nacional em consultoria e desenvolvimento de soluções de tecnologia e inovação voltadas para a sustentabilidade, gestão de ativos ambientais e no desenvolvimento de estratégias — e com a Iclei – Governos Locais para a Sustentabilidade — organização não governamental internacional que promove o desenvolvimento sustentável.

Nesta terça-feira (18), uma nova oficina técnica será realizada na Fundação Casa de José Américo, no bairro Cabo Branco, a partir das 18h30. A oficina é aberta para todas as pessoas interessadas na causa ambiental.

“É nossa, função como gestão pública, estimular o diálogo com todos os setores da sociedade. A oficina temática é um momento para que esses diálogos sejam construídos e possamos estabelecer as diretrizes ambientas a partir de uma perspectiva coletiva”, destaca o secretário de Meio Ambiente de João Pessoa, Welison Silveira.

O carbono é o mais abundante entre os gases de efeito estufa. Estima-se que a permanência do carbono na atmosfera é de centenas de anos. Devido aos elevados índices de emissão global, a natureza não tem capacidade de absorção, o que gera impactos ambientais preocupantes, como derretimento de massas glaciais, proliferação de furacões devastadores, inundação das cidades costeiras e desertificação de áreas férteis.

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