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Como não adoecer por burnout na pandemia?

Conteúdo patrocinado. Antes de pandemia, para se ter uma ideia, cerca de 1 bilhão de pessoas viviam com um transtorno mental, 3 milhões morreram devido ao uso de álcool e uma pessoa morria a cada 40 segundos por suicídio. E com cenários social e de emprego incertos atualmente, existe outra possibilidade para os trabalhadores: o desenvolvimento da síndrome de burnout, que é caracterizada pelo esgotamento profissional. Mas como não adoecer pelo burnout?

A enfermeira e Profa. Dra. Ericka Holmes Amorim, do curso de Enfermagem do Unipê, indica que uma primeira atitude seria adquirir uma rotina saudável de trabalho, sendo necessário dividir o tempo entre atividades laborais, domésticas e de lazer. Especialmente no home office, onde, pelo contexto trazido pela pandemia, pode haver um aumento de casos da doença.

Mas não há uma rotina correta. O ideal é que cada pessoa se conheça e saiba quantas horas pode se dedicar ao trabalho de forma que este não sugue suas energias ao ponto de levá-la ao esgotamento.

Ericka ainda lembra que a principal responsável pelo esgotamento é a organização do trabalho. Por isso, “é importante que as empresas possam modificar a conjuntura do trabalho, a forma como cobram produção dos empregados, assim como promover ações de cuidado para com estes, momentos de relaxamento, descanso e reconhecimento pelo trabalho realizado”, indica.

Caso apresente sintomas compatíveis com a síndrome, a pessoa deve buscar orientação de um profissional da saúde, como enfermeiros, psicólogos e médicos. Mas como tratar? Quando for medicamentoso, o diagnóstico médico é essencial para a realização dele.

“Ainda, o indivíduo pode procurar por tratamentos por meio das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão)”, arremata Ericka.    

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