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Confiança do consumidor paraibano cai em março

Depois de dois meses consecutivos de alta no ano, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Região Metropolitana de João Pessoa registrou uma retração de 1,12% em março no contraponto com o mês anterior. O índice passou de 98,49 pontos em fevereiro de 2016 para 97,39 pontos neste mês.

“Este recuo apurado pelo ICC pode ser atribuído, em parte, à queda do nível de emprego e redução da renda real das famílias provocada pela inflação. Além desses fatores, o nível de endividamento do consumidor se encontra em patamares elevados”, apontou o Presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros.

Na comparação anual, de março deste ano com o mesmo mês de 2015, o ICC retraiu 5,57%, caindo de 103,13 para 97,39 pontos. Vale salientar que a escala de pontuação que mede a confiança do consumidor varia de 0 a 200, na qual acima de 100 pontos indica otimismo e abaixo disso, pessimismo.

Na avaliação por gênero, a pesquisa revelou que a redução da confiança foi maior entre os homens (-1,34%), atingindo 96,64 pontos neste mês. Já entre as mulheres (-0,99%) o índice marcou 97,97 pontos neste mesmo período. Com relação à renda, os consumidores com rendimentos até dois salários mínimos foram os que apresentaram maior decréscimo (-1,88%). Já no que condiz à escolaridade, os que possuem Ensino Médio completo registraram maior retração na confiança (-1,56%). Por estado civil, os consumidores casados ou em regime de união estável foram os que tiveram o maior recuo (-1,78%).

O ICC é composto por dois subíndices: o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), que mede a confiança do consumidor em relação à sua situação atual; e o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), que calcula o sentimento do consumidor em relação à sua situação futura.

Com relação à situação atual, a parcela de consumidores que avaliaram como “melhor” a situação familiar, caiu de 21,55% em fevereiro para 18,97% neste mês. Entre os quesitos sobre a situação futura da família, reduziu de 56,36% em fevereiro para 50,87% em março deste ano o número de entrevistados que a avaliaram “como melhor”. Na avaliação dos consumidores em relação à estabilidade de seus empregos, caiu a parcela de pessoas que se sentiram “seguros” ou “extremamente seguros”, saindo de 31,07% em fevereiro para 30,34% neste mês.

A pesquisa foi realizada nos dez primeiros dias do mês com cerca de 400 entrevistados escolhidos de forma aleatória na Região Metropolitana de João Pessoa, em pontos de maior concentração de consumidores.

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