Pelo segundo mês consecutivo, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve alta na Região Metropolitana de João Pessoa. De acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba, o ICC passou de 104,27 pontos em fevereiro, para 105,75 pontos no mês de março, representando uma alta de 1,41% em comparação ao mês anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, a confiança do consumidor teve um alta de 8,58%, subindo de 97,39 pontos em março de 2016 para 105,75 pontos em março deste ano.
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O presidente da Federação do Comércio na Paraíba, Marconi Medeiros, ressaltou que esse aumento na confiança do consumidor paraibano foi influenciado, em parte, pela desaceleração da inflação e redução da taxa básica de juros. Marconi Medeiros ainda pontuou sobre a expectativa nos outros meses. “A expectativa para os próximos meses é que o ICC continue apresentando alta, influenciado pela liberação de saques em contas inativas do FGTS, porém, para uma recuperação sustentável da confiança do consumidor é importante ter resultados favoráveis no mercado de trabalho.
Na avaliação por gênero, tanto mulheres quanto homens apresentaram maior confiança no mês de março, com altas de 1,48% e 1,30%, respectivamente. Os consumidores paraibanos casados ou em união estável apresentaram a maior alta na confiança, de 2,03%. Em relação à escolaridade, os consumidores que possuem ensino superior completo se mostraram mais confiantes, com uma alta de 1,64%. Já em relação à renda, os paraibanos que possuem uma renda acima de dez salários mínimos resgistraram a maior confiança, com uma alta de 1,81%, seguidos pelos que ganham entre sete e dez salários mínimos, com 1,62%.
Dados atuais e expectativas
O Índice de Confiança do Consumidor – ICC é composto por dois subindicadores: O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) que apura a confiança do consumidor em relação à sua situação atual e o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC) que mede o sentimento do consumidor em relação à sua situação futura. Com relação ao mês de fevereiro, março apresentou uma alta tanto no ICEA quanto no IEC, com taxas de 1,64% e 1,26%, respectivamente.
Na avaliação dos consumidores considerando a situação atual da família, os paraibanos que avaliaram como melhor a atual situação familiar, subiu de 21,43% em fevereiro para 22,11% em março desse ano. Já os consumidores que avaliaram como pior a atual situação familiar caiu de 43,68% para 42,21%.
Em relação à situação futura da família, os consumidores que avaliaram como melhor subiu de 60,16% em fevereiro para 61,32% em março, Já os que consideraram como pior a situação futura familiar, caiu de 6,87% para 5,09%, no mesmo periodo.
Quanto a avaliação dos consumidores com relação à estabilidade de seus empregos, a pesquisa revelou que os pessoenses que se sentiram mais seguros ou extremamente seguros subiu de 48,31% em fevereiro para 48,80% em março. Neste mesmo período, a parcela de entrevistados que se sentiram nada seguro ou um pouco seguro, em relação à estabilidade de seus empregos, caiu de 41,95% para 39,93%.
Metodologia
A sondagem tem por objetivo fazer diagnóstico de um conjunto de informações econômicas, construídas a partir de respostas sobre as condições correntes e futuras, esperadas pelos consumidores em níveis micro e macroeconômicos. A escolha da amostra apresenta um índice de confiança de 95% e um erro amostral de 4,90%. Para atender a precisão desejada, a amostra foi estimada em aproximadamente 400 entrevistas, sendo os participantes escolhidos de forma aleatória na RMJP, em diversos pontos onde ocorre maior concentração de consumidores.
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