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Confiança do consumidor paraibano tem retração em junho

Após quatro altas consecutivas, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Região Metropolitana de João Pessoa registrou queda de 2,79% em junho de 2017, em comparação com o mês de maio, passando de 108,09 pontos para 105,08. De acordo com o Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba, em relação ao mesmo período do ano passado, a confiança do consumidor teve uma alta de 4,88%, subindo de 100,19 pontos em junho de 2016 para 105,08 pontos em junho deste ano. Comente no fim da matéria.

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O presidente da Federação do Comércio na Paraíba, Marconi Medeiros, ressaltou que esta retração mensal da confiança do consumidor foi influenciada, em parte, pelas incertezas geradas pela nova crise política iniciada na segunda quinzena de maio de 2017. Marconi Medeiros ainda pontuou. “Além disso, o crédito ao consumidor ficou mais restrito, influenciando negativamente o nível de confiança dos consumidores”.

Na avaliação por gênero, tanto mulheres quanto homens apresentaram menor confiança no mês de junho, com taxas de -2,85% e -2,75%, respectivamente. Os consumidores paraibanos casados ou em união estável apresentaram queda de confiança (-3,07%). Em relação à escolaridade, os consumidores que possuem ensino superior completo se mostraram menos confiantes, com uma baixa de -2,96%. Já em relação à renda, o maior acréscimo foi registrado entre os consumidores que possuem rendimentos compreendidos entre cinco e sete salários mínimos (-3,37%), seguidos pelos que ganham entre três e quatro salários mínimos (-2,82%).

Dados atuais e expectativas

O Índice de Confiança do Consumidor – ICC é composto por dois subindicadores: O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) que apura a confiança do consumidor em relação à sua situação atual e o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC) que mede o sentimento do consumidor em relação à sua situação futura. Em junho de 2017, tanto o ICEA quanto o IEC apresentaram redução na comparação com o mês maio, com taxas negativas de 2,48% e 3,01%, respectivamente.

Na avaliação dos consumidores considerando a situação atual da família, os paraibanos que avaliaram como melhor a atual situação familiar, caiu de 25,57% em maio para 21,25% em junho deste ano. Já os consumidores que avaliaram como pior a atual situação familiar subiu de 42,28% para 43%.
Em relação à situação futura da família, os consumidores que avaliaram como melhor caiu de 63,29% em maio para 52,01% em junho. Já os que consideraram como pior a situação futura familiar, subiu de 5,06% para 12,81%, no mesmo período.

Quanto à avaliação dos consumidores com relação à estabilidade de seus empregos, a pesquisa revelou que os pessoenses que se sentiram mais seguros ou extremamente seguros caiu de 61,07% em maio para 54,26% em junho. Neste mesmo período, a parcela de entrevistados que se sentiram nada seguro ou um pouco seguro, em relação à estabilidade de seus empregos, subiu de 33,22% para 39,59%.

Metodologia

A sondagem tem por objetivo fazer diagnóstico de um conjunto de informações econômicas, construídas a partir de respostas sobre as condições correntes e futuras, esperadas pelos consumidores em níveis micro e macroeconômicos. A escolha da amostra apresenta um índice de confiança de 95% e um erro amostral de 4,90%. Para atender a precisão desejada, a amostra foi estimada em aproximadamente 400 entrevistas, sendo os participantes escolhidos de forma aleatória na RMJP, em diversos pontos onde ocorre maior concentração de consumidores.

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