A expectativa dos donos de micro e pequenas empresas com relação ao cenário econômico atingiu o nível mais elevado do ano, segundo apontou o Índice de Confiança de Pequenos Negócios (ICPN), pesquisa realizada pelo Sebrae. O último estudo divulgado, realizado em junho deste ano, mostrou que a confiança do empresário paraibano está maior que a média nacional, com expectativas de aumento do faturamento e estabilidade no pessoal ocupado. O Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, celebrado em 5 de outubro, será comemorado com expectativas otimistas para este final de ano.
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Em junho, o ICPN do país atingiu 98 pontos, tendo sido o maior do ano e o quarto mês consecutivo de melhora no nível de confiança. Na Paraíba, este índice atingiu 103 pontos, revelando que as expectativas dos donos de pequenos negócios são de que o mercado se expanda. A pesquisa mostrou também que 49% dos micro e pequenos empresários do Estado estão com perspectivas no aumento do faturamento e 84% esperam que o pessoal ocupado se mantenha estável.
“A cada mês, esses índices estão crescendo, o que indica que os pequenos negócios parecem estar iniciando seu processo de recuperação. Acreditamos que, com a melhora do nível de confiança destes empresários, há uma tendência de reaquecimento nas vendas nos próximos meses”, destacou o superintendente do Sebrae Paraíba, Walter Aguiar.
Ele ressaltou ainda a importância das micro e pequenas empresas paraibanas para o desenvolvimento da economia do Estado. Elas são responsáveis por 56% dos empregos formais da Paraíba e por gerar quase 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Os pequenos negócios representam 99% do universo empresarial da Paraíba e somam mais de 130 mil empreendimentos.
“Apesar de ainda estarmos passando por um momento de dificuldade econômica, muitos empresários continuam inovando e crescendo. O Sebrae fomenta esse crescimento, oferecendo cursos, consultorias, palestras, eventos e orientações em todo o Estado”, disse o superintendente. Ele acrescentou que as empresas paraibanas ocupam a segunda colocação no ranking nacional de sobrevivência de empresas, com uma taxa de 81%. Ou seja, após os dois primeiros anos das empresas abertas na Paraíba, de cada dez, mais de oito continuam no mercado.
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