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Conheça alguns medicamentos para o tratamento da candidíase

Ginecologista professora no Unipê ainda diferencia pomadas de cremes

Apesar de não haver dados que apontem a ocorrência de candidíase vulvovaginal no Brasil, essa é considerada uma das infecções mais comuns pelos profissionais da ginecologia. Em geral, ela infecção ocorre pelo excesso do fungo Candida albicans. E os sintomas geram incômodo: prurido (comichão) e ardor vulvar intenso, dispareunia (dor nas relações sexuais) e corrimento vaginal branco, grumoso, espesso e sem cheiro.

A candidíase pode ser transmitida por relações sexuais, embora não seja uma doença sexualmente transmissível. Outros fatores podem favorecer o desenvolvimento da infecção, como doenças endócrinas (diabetes), uso de antibióticos e corticoides, queda de imunidade e gravidez. E é só após o diagnóstico, feito com base nos sintomas e em testes para comprovação, que um médico ginecologista prescreve medicamentos para os pacientes – que podem servir para vários tipos de candidíase, não só a vaginal.

Foi pensando nisso que a médica ginecologista e Profa. Ma. Ana Thereza Uchôa, de Medicina do Unipê, elencou os principais medicamentos. E adiantou: há diferença entre pomada e creme. “O creme é uma emulsão, ou seja, possui uma parte aquosa e uma parte oleosa, o que torna sua absorção mais rápida. A pomada é uma preparação semissólida, portanto é mais lentamente absorvida”, diz. Confira-os abaixo!

– Clotrimazol: pertence à classe dos antifúngicos e é encontrado em forma de creme e comprimido vaginal. “Sua ação é inibir a enzima lanosterol demetilase, o que acarreta um dano estrutural e funcional na membrana citoplasmática da célula do fungo, tendo como consequência sua destruição. Portanto, serve para tratamento de vaginite, vulvite e balanite fúngicas, dentre elas a candidíase vaginal”, conta a médica.

– Nistatina: pertence à classe dos antifúngicos e é encontrado em forma de creme vaginal e solução oral. Ele age ligando-se aos esteróis na membrana da célula fúngica, alterando a sua permeabilidade e, consequentemente, extravasando o conteúdo celular, gerando sua destruição. Serve para tratamento da candidíase vaginal.

– Tioconazol: pertence à classe dos antifúngicos, sendo encontrado em creme vaginal, solução e loção para uso tópico. É um agente antifúngico sintético de amplo espectro e que também possui ação antibacteriana contra microrganismos como Staphylococcus e Streptococcus. Serve para tratamento da candidíase vaginal.

– Isoconazol: também pertence à classe dos antifúngicos, sendo encontrado em creme ou óvulo vaginal. É um antimicótico com efeito sobre leveduras, fungos e bolores. Serve para tratamento da candidíase vaginal.

– Miconazol: da classe dos antifúngicos; é encontrado em forma de creme vaginal. Sua ação é inibir a biossíntese do ergosterol, alterando a composição da membrana celular do fungo, acarretando em necrose da mesma.  Serve para tratamento da candidíase vaginal.

E não há diferença entre os tratamentos para candidíase feminina e masculina. “Os mesmos antifúngicos podem ser prescritos para os homens, tanto oral como tópico”, pontua Ana.

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