No último sábado (9), foi realizada a final da Copa Sul-Americana de 2019 em Assunção, no Paraguai, no Estádio Nueva Olla. O Independiente Del Valle faturou o título sobre a equipe argentina do Colón, por 3 a 1, com gols de León, Sánchez e Dajome para os equatorianos e o time de Santa Fé descontou com Olivera. Mas as atenções também se voltaram além das quatro linhas.
Nas arquibancadas, viu-se a disparidade em cores e favoritismos. As poucas centenas de torcedores do Del Valle se viu sucumbida pela invasão que os torcedores do Colón fizeram em Assunção.
Contados 37.715 torcedores que ultrapassaram a fronteira, transformaram La Nueva Olla Azulgrana no Cementério de Elefantes (casa da equipe do Colón). O estádio ficou tomado por torcedores “sabaleros”, (como assim são chamados os aficcionados do Colón). Por causa disso, questionou-se a prática, de fato, do campo neutro que fora usado. Esse estilo de jogo foi utilizado pela primeira vez pela CONMEBOL.
Além do questionamento pontual na disparidade de torcedores na arquibancada, foi colocada a prova toda a organização do evento e também de como a entidade sul-americana trataria a situação. Visto que, no próximo dia 23, será realizada, em Lima, no Peru, a final, também em jogo único, da Libertadores da América, entre Flamengo e River Plate, da Argentina.
A remodelação dos torneios da CONMEBOL estão sendo testadas esse ano. Se transcorrer tudo como a entidade planeja, com todos os requintes de modelo europeu, as competições sul-americanas mudarão de patamar: tanto em jogabilidade quanto em sua questão financeira. Por hora, na Copa Sul-Americana, 2020 será em Córdoba, na Argentina.