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Conselho Europeu defende fechamento de rota migratória no Mediterrâneo

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse nesta quinta-feira (2) que é “viável” fechar a rota imigratória do Mar Mediterrâneo que liga a Itália à Líbia, demonstrando apoio à ideia que surgiu no início do ano e será apresentada formalmente nesta sexta-feira (3). “A União Europeia [UE] demonstrou que é capaz de fechar as rotas de imigração irregular, como ocorreu com a rota do Mediterrâneo oriental. Agora é hora de fechar a rota entre Itália e Líbia”, afirmou Tusk, após encontro com o premier líbio, Fayez al Serraj. As informações são da agência Ansa.

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“Devemos isso a todos os que sofrem e arriscam sua vida [na travessia], mas também aos italianos e a todos os europeus”, afirmou Tusk. “A UE e a Líbia têm interesses comuns em reduzir o número de imigrantes irregulares que arriscam suas vidas no Mediterrâneo central. O fluxo é insustentável, tanto para a UE quanto para a Líbia, onde os traficantes ameaçam a autoridade do Estado.”

De acordo com o presidente do Conselho Europeu, o governo italiano já está ciente da ideia. “Conversei com o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, e posso garantir que [o fechamento da rota] é viável. Precisa apenas de determinação”, comentou. Milhares de imigrantes utilizam atualmente a rota mediterrânea para chegar ao continente europeu. A Ilha de Lampedusa, no Sul da Itália, é um dos principais pontos de desembarque e tem vários centros de acolhimento a estrangeiros. O fluxo cresceu ainda mais quando a rota pela Turquia foi fechada.

Desde o início da crise imigratória, a Itália pede que a União Europeia adote uma política de “responsabilidade compartilhada” e ajude a resolver o problema. Porém, o governo financia projetos de resgate de imigrantes e de acolhida.

O plano de fechar a rota mediterrânea será apresentado pela representante para Política Externa da UE, a italiana Federica Mogherini, em uma cúpula informal em Valeta, Malta. A ideia é treinar a Guarda Costeira da Líbia para ter controle central das águas territoriais, além de destinar ao menos 200 milhões de euros para ações nas fronteiras.

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