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CPI da Petrobras ter? depoimentos de quatro operadores do mercado de c?mbio

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras marcou quatro depoimentos para desta terça-feira (18), às 14 horas, no plenário 13. Os convocados são ligados ao mercado de câmbio, setor que passou a ser alvo das investigações da comissão depois do depoimento da doleira Nelma Kodama.

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Os deputados querem entender o funcionamento do esquema de envio de dinheiro para o exterior utilizado pelos doleiros do grupo de Alberto Youssef, um dos passos para o pagamento de propinas na Petrobras, de acordo com as investigações da Operação Lava Jato.

Condenada

O mercado paralelo de câmbio passou a ser uma das prioridades de investigação da CPI depois do depoimento da doleira Nelma Kodama, em Curitiba (PR), onde está presa. Apontada como integrante do esquema montado por Youssef, ela foi condenada a 18 anos de prisão por evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Em depoimento à CPI, ela disse que existem brechas na legislação e na fiscalização que permitem a atuação de doleiros.

Kodama comandava um grupo responsável por abrir empresas de fachada e enviar dinheiro para o exterior por meio de operações fictícias de importação. Na última quinta-feira (13), um operador ligado a Kodama, Lucas Pacce Jr., confirmou à CPI da Petrobras a existência de brechas legais e de falhas na fiscalização da atividade dos doleiros.

Os depoentes de hoje são:

Leonardo Meirelles – considerado sócio do doleiro Alberto Youssef no laboratório Labogen. Convocado a pedido dos deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Efraim Filho (DEM-PB), Ivan Valente (Psol-SP), Edmilson Rodrigues (Psol-PA) e Altineu Côrtes (PR-RJ).

Rinaldo Gonçalves de Carvaho – gerente do Banco do Brasil. Conforme a denúncia do Ministério Público, ele gerenciava as contas no banco e encobria as atividades do grupo da doleira Nelma Kodama, acusada de comandar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Convocado a pedido do deputado Altineu Côrtes.

Richard Andrew Van Otterloo – Sócio do doleiro Raul Srour, ligado a Alberto Youssef em uma conta descoberta em Luxemburgo e que teria sido usada, segundo investigações que começaram na Alemanha, para pagar propinas da empresa Siemens para autoridades do governo paulista suspeitos de irregularidades na construção do metrô. Convocado a pedido do deputado Altineu Côrtes.

José Aparecido Augusto Eiras – gerente do Banco do Brasil suspeito de ligação com o doleiro Raul Srour. O nome dele foi envolvido em irregularidades pela doleira Nelma Kodama. Eiras foi convocado para depor no último dia 11, mas pediu o adiamento sob a alegação de que foi submetido a uma cirurgia. Convocado a pedido do deputado Altineu Cortes.

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