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CUT apoia, mas não participa de atos dos caminhoneiros

Um comunicado divulgado nessa sexta-feira (25) pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) confirmou que ela apoia a greve nacional dos caminhoneiros, que ocorre desde segunda-feira (21), mas não se mobilizou porque entende que a manifestação necessita ampliar as solicitações para poder atingir toda a sociedade.

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Em contato com o Portal Correio, Joel Nascimento, da secretaria geral da CUT no estado, afirmou que a Central concorda com as reivindicações de que o diesel precisa ser mais barato no Brasil, mas o mesmo deveria ocorrer com a gasolina e o gás de cozinha.

“A CUT nacional publicou uma nota em que primeiro faz várias observações a cerca de tudo o que ocorre no Brasil e dando apoio ao movimento dos caminhoneiros. Mas, é preciso ampliar as reivindicações para a gasolina, o gás de cozinha, as condições de trabalho e manutenção de emprego dos próprios caminhoneiros”, disse Joel Nascimento.

Ainda conforme Joel, caso a CUT seja convidada a participar das ações e as reivindicações sejam ampliadas pode ocorrer uma participação mais efetiva de todos os trabalhadores.

“Como a Central não foi convidada nós prestamos esse apoio, mas queremos que o movimento amplie as questões citadas e defina a pauta, como: a retomada da produção interna dos combustíveis; fim das importações da gasolina e outros derivados de petróleo;  redução das tarifas de energia elétrica; isenção de pedágio para veículos de eixos suspensos; piso nacional mínimo para o frete; e contra a privatização e desmonte da Petrobras”, contou Joel.

Sobre a determinação do presidente Michel Temer (MDB) de utilizar as Forças Armadas contra a greve, Joel disse que o diálogo deveria prevalecer.

“Lamentamos (o uso das Forças Armadas). A CUT vê com grande preocupação de se colocar o Exército para resolver algo que deveria ter sido completamente resolvido na base do diálogo”, concluiu Joel.

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