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Decreto com nomeação de Galípolo para a presidência do Banco Central é publicado

Posse do economista será em 1º de janeiro; indicado por Lula, Galípolo substitui Campos Neto e terá mandato de 4 anos
Gabriel Galípolo será o novo presidente do Banco Central (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou o economista Gabriel Galípolo para exercer o cargo de presidente do Banco Central, a partir de 1º de janeiro de 2025, com mandato até 31 de dezembro de 2028. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

O decreto com a nomeação foi publicado na edição desta terça-feira (31) do Diário Oficial da União. Galípolo vai substituir Roberto Campos Neto.

Alvo de críticas frequentes de Lula e de integrantes do governo federal desde 2023, Campos Neto recebeu o cargo do ex-presidente Jair Bolsonaro e, no momento, está de recesso.

Indicado por Lula no fim de agosto, Galípolo teve aprovação do Senado em outubro. O economista de 42 anos é o integrante mais novo a ocupar o cargo, desde a apresentação de Armínio Fraga para a presidência do Banco Central, em 1999.

O BC é responsável por definir a taxa de juros e a política monetária do país. Galípolo é o atual diretor de Política Monetária do banco.

Novos diretores

Além de Galípolo, Lula assinou a nomeação de três diretores do BC, que assumem no mesmo dia. Os novos diretores foram indicados pelo petista no fim de novembro. O presidente escolheu os servidores de carreira do banco Izabela Correa e Gilneu Vivan e o banqueiro do Bradesco Nilton David.

Izabela Correa vai comandar a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, na vaga de Carolina de Assis Barros. Gilneu Vivan substituirá Otávio Damaso à frente da Diretoria de Regulação. A Diretoria de Política Monetária ficará a cargo de Nilton David, no lugar de Galípolo.

Perfil

O futuro presidente do BC recebeu a indicação de Lula para a diretoria em 2022. Ele trabalhou no Centro Brasileiro de Relações Internacionais, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e foi presidente do Banco Fator, entre 2017 e 2021, além de foi secretário de Economia e de Transportes do estado de São Paulo.

É formado em economia, com mestrado em economia política.

Em agosto, quando a indicação à presidência do BC foi oficializada, em declaração à imprensa, Galípolo ressaltou a “honra e a responsabilidade” de ter sido indicado para o cargo por Haddad e Lula.

Autoridade monetária

O comando do BC é integrado pelo presidente e oito diretores. Desde 2021, os mandatos não coincidem com o do presidente da República e são fixos, com duração de quatro anos.

Há possibilidade de renovação por mais quatro anos, a critério do chefe do Executivo.

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