A defesa do jovem François Patrick Gouveia, de 19 anos – suspeito de matar, na Espanha, o tio, Marcos Campos, a esposa dele, Janaína Santos, e os dois filhos do casal – vai alegar problemas mentais para tentar diminuir a pena, conforme apurou a edição desta quinta-feira (20) do jornal Correio da Paraíba. A informação é baseada em entrevista concedida por familiares de Patrick à imprensa espanhola.
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Patrick Gouveia se entregou à polícia da Espanha ao meio-dia (horário local) dessa quarta-feira (19). Ele viajou sozinho a Madri, capital do país europeu, onde foi detido pela guarda civil. O procedimento tinha sido acertado previamente pelo advogado de defesa, Eduardo Araújo Cavalcanti, e o tenente José Miguel, responsável pela investigação do caso na Espanha.
Após a prisão de Patrick, o advogado Eduardo Araújo negou ter orientado o cliente a optar por responder à Justiça espanhola. “Fui para a Espanha e passei uma semana lá, em contato com os investigadores. Retornei no último final de semana, tendo uma visão mais clara do processo, embora não tenha conseguido acesso às provas que a polícia diz ter contra ele. Ao retornar, apenas mostrei para a família quais eram as possibilidades de Patrick responder ao processo no Brasil e as possibilidades de responder ao mesmo processo na Espanha”, disse.
Sobre as possíveis vantagens de estar na Espanha, o advogado disse que o sistema penitenciário catalão é muito mais moderno e seguro que no Brasil, o que reforçaria a garantia de integridade física de Patrick, em uma eventual detenção. Em entrevista ao jornal El País, Walfran Nogueira, tio de Patrick, disse que a família temia que ele fosse assassinado, caso fosse para algum presídio no Brasil.
“Sabemos que morte de presos é algo comum por aqui. Já na Espanha, as informações que colhi por lá são de que, o último caso de preso assassinado ocorreu há mais de 10 anos”, disse Eduardo Araújo.
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