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Delegada e escrivão da Polícia Civil da Paraíba são presos suspeitos de extorsão

Servidor público federal denunciou que estava sendo extorquido pelos dois investigados
Gaeco/MPPB lidera investigações (Foto: Sandra Macedo/Rede Correio Sat)

Uma delegada e um escrivão da Polícia Civil do Estado da Paraíba foram presos nesta quinta-feira (22) suspeitos de concussão, que é a pátrica criminosa cometida por servidor público que exige para si ou para outro algum tipo de vantagem indevida. A prisão ocorreu durante a ‘Operação Cara de Pau’, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e o Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap), órgãos do Ministério Público da Paraíba.

De acordo com informações preliminares repassadas pelo promotor que coordena o Ncap, Guilherme Lemos, foi feita uma denúncia por um servidor público federal de que estava sendo extorquido pelos dois investigados.

A delegada e o escrivão estariam exigindo dinheiro para beneficiá-lo em um procedimento policial que apurava um ato cometido pelo denunciante. Foi exigido R$ 5 mil. A metade foi paga e, com autorização judicial, o Ncap e o Gaeco monitoraram o segundo pagamento, prendendo os dois em flagrante. 

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo um na Delegacia de Polícia Civil de Alagoa Grande (PB) e dois nas residências dos suspeitos, em João Pessoa. Os dois investigados foram presos e conduzidos para a Central de Polícia em Guarabira (PB), onde aguardarão a audiência de custódia.  

“O nome da operação ‘Cara de Pau’ foi em alusão ao atrevimento dos dois de cometerem um ato de concussão dentro de uma delegacia, achando que não responderiam pela conduta. O crime de concussão está previsto no Artigo 316 do Código Penal, como o ato de exigir vantagem indevida, na qualidade de servidor público”, explicou o MP.

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