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Deputado admite ter assinado CPIs sem saber o que pediam e quem eram autores

Apenas oito deputados estaduais registraram presença no plenário da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (16). Desses, apenas dois eram da base aliada do governador Ricardo Coutinho – Jeová Campos e Adriano Galdino, ambos do PSB. A bancada de oposição aproveitou para criticar o arquivamento dos pedidos de CPIs.

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O deputado Jeová Campos reconheceu que assinou, nesta quarta-feira (15), que assinou dois pedidos de instalação de Comissões Parlamentares de Inquéritos sem saber qual era o objetivo e quais eram seus autores. Ele justificou-se, alegando que é normal assinar requerimentos de outros parlamentares sem saber o que está sendo assinado.

O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) questionou o resultado das CPIs extintas pelo presidente da Assembleia Legislativa e cujos atos foram publicados no Diário do Poder Legislativo (DPL) desta quinta-feira (16). Ele disse ainda que a bancada de oposição irá consultar o Regimento Interno da Casa para adotar medidas contra os atos. Para Tovar, as manobras foram tomadas com exclusiva tentativa de barrar a instalação da CPI do Empreender-PB.

Na tarde de ontem, deputados de situação protocolaram dois pedidos de abertura de CPIs. Uma para investigar os danos causados aos consumidores paraibanos pelo descumprimento de leis relativas a operações bancárias e outra sobre o direito à meia entrada.Os autores dessas CPIs foram os deputados Inácio Falcão (PCdo B) e Anísio Maia (PT). 

O Diário do Poder Legislativo desta quinta trouxe o arquivamento da CPI para investigar uma suposta indústria de multas em João Pessoa (apresentada pelo deputado Adriano Galdino); a CPI do Telemarketing (proposta por Hervázio Bezerra); a CPI do Empreender (solicitada pelo então deputado Dinaldinho Wanderley), além da CPI que investigaria a venda de ações da Saelpa e Celb para beneficiar a Energisa (proposta por Inácio Falcão); e a CPI da Federação Paraibana de Futebol (protocolada por Janduhy Carneiro).

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