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Deputados da PB avaliam rumos do país um ano após saída de Dilma

Um ano após a saída de Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República, o Portal Correio ouviu, nesta quinta-feira (31), representantes da classe política paraibana sobre os rumos que o país tomou durante esse período.

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O deputado federal, Benjamin Maranhão (SD-PB), disse que os motivos que levaram a então presidente à perda do cargo são concretos. Segundo o deputado, além da petista ter cometido crime de responsabilidade, pessoas ligadas a ela também estavam envolvidas em casos de corrupção.

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Benjamin lembrou que à época não havia outro caminho a ser percorrido. “Naquela época, o desemprego já atingia milhões de brasileiros, e hoje o que estamos vivenciando uma crise prolongada”, afirmou.

O parlamentar também disse não ter dúvidas que a ex-presidente Dilma não tinha a menor condição de continuar à frente do país. Questionado sobre o seu voto a favor do impeachment, ele disse não ter motivo algum para se arrepender do posicionamento adotado. “Toda essa crise foi gerada por ela, o que provocou a piora de todos os indicativos do país. Hoje, já se vê, pelo menos, sinais de melhora”, comentou.

O deputado Wilson Filho (PTB-PB) disse que o governo Dilma já estava parando. O parlamentar paraibano comparou essa situação do país a de um paciente internado na UTI de um hospital, prestes a morrer.

Wilson Filho disse que apesar da atual situação, a economia do país já conseguiu reagir um pouco, mas ainda não é o resultado esperado. Por outro lado, ele também lembrou que a atual crise política impede um melhor cenário. “O governo precisa trabalhar para que os resultados apareçam como se espera”, disse.

Indagado sobre o seu posicionamento no processo de votação de impeachment de Dilma, Wilson Filho preferiu não se aprofundar, mas disse que o que está feito não pode mudar.

Na Assembleia Legislativa da Paraíba, os deputados também revelaram suas impressões de como anda o país um ano após a perda do cargo pela petista.

O deputado Adriano Galdino (PSB) disse que nesse período o país piorou sob todos os aspectos. Segundo ele, a saída de Dilma da presidência não resolveu absolutamente nada. “Na nossa avaliação, o atual presidente está pior do que Dilma”, resumiu.

Já para o deputado João Henrique (DEM), o país não experimentou grandes mudanças durante esse tempo após a saída de Dilma. De acordo com o parlamentar, a classe política vive um momento conturbado, apesar de perceber a melhora em alguns índices na economia.

O deputado Janduhy Carneiro (Podemos) disse que esse episódio deveria ter servido de exemplo para a classe política, mas o que se vê é a continuidade de escândalos e casos de corrupção, como o recebimento de propina.

Ele defendeu mudanças no atual sistema político do país, e disse que os corruptos deveriam ser banidos de uma vez por todas da atividade pública.

Por 61 a 20, o plenário do Senado decidiu, no dia 31 de agosto de 2016, pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT). O resultado foi comemorado com aplausos por aliados do então presidente interino Michel Temer (PMDB) e proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado na quinta-feira (25). A posse de Michel Temer foi marcada para a tarde do mesmo dia.

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