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Deputados reclamam de cortes na verba indenizatória na ALPB

A decisão da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) de reduzir a Verba de Gabinete (Viap) dos deputados gerou reações diversas entre os parlamentares. Apesar de reconhecer que a Casa passa por um momento delicado economicamente, alguns parlamentares não gostaram do corte de R$ 15 mil nas receitas.

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A deputada Camila Toscano (PSDB) disse que esse corte afeta diretamente as pessoas que prestam serviço ao mandato dela e que, com a medida, será obrigada a se adaptar à nova realidade financeira do gabinete. Segundo ela, a ação trará prejuízos.

“É um corte significativo, mas o presidente tem suas razões, a Mesa também e não vamos questionar, porque é ele (o presidente) que domina as contas da Casa, que sabe quanto pode gastar. Não cabe a mim questionar. Tenho que me adaptar a nova realidade da Casa e a nova realidade da economia brasileira”, declarou Camila Toscano.

O deputado Antônio Mineral (PSDB) também não gostou da medida da Mesa Diretora, mas reconheceu que é necessária devido ao corte do Duodécimo da Casa. “É uma tristeza, porque quanto mais um político ganha, mas ele ajuda a população. É diferente de muitos que têm salários altos, mas quando vê uma pessoa necessitada vira as costas, não pega nem na mão. Com o político é diferente, o que ele tem, sai distribuindo, principalmente, com os mais carentes”, afirmou o tucano.

Renato Gadelha (PSC) recebeu a notícia do corte da verba de gabinete com naturalidade. Segundo ele, isso é o reflexo do corte da receita da Casa e cedo ou tarde os deputados seriam atingidos. “Acho que a Mesa tomou uma decisão acertada em diminuir alguns valores nos custos, mudamos o horário de trabalho para atender essa necessidade da Casa. Acho que a presidência e a Mesa agiram com bom senso em cortar algumas despesas, porque há uma necessidade premente em economizar nesse momento de crise”, ressaltou o deputado.

Já o deputado João Bosco Carneiro (PSL) acredita que o corte da verba de gabinete dos parlamentares foi necessário. “Nós temos que nos adequar a essa situação as atividade que vínhamos desenvolvendo com menos recurso. O corte trará um pouco de dificuldade, mas vamos fazer os ajustes para que com menos recurso a gente consiga fazer o que já estamos fazendo e até procurar aprimorar o nosso trabalho”, disse o parlamentar.

Os deputados recebiam R$ 40 mil para as despesas com o mandato e passarão a receber o valor de R$ 25 mil. Uma diminuição de 37,5% mensais nos gastos com o gabinete. A proposta foi de autoria da Mesa Diretora.

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