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Dermatite de contato: entenda o diagnóstico e possíveis tratamento

Especialista do Unipê sugere alguns cuidados que previnem a doença

Alguma vez você percebeu a sua pele começar a ficar avermelhada e sentir bastante coceira nessa região? Talvez o que aconteceu se trata de uma dermatite de contato causada pelo encontro da pele com substâncias irritativas ou que despertam mecanismos alérgicos. Daí, em geral, a lesão causa bastante coceira. Mas, antes de buscar qualquer tratamento, ao perceber os sintomas é importante buscar assistência médica.

Nessa consulta, o profissional realiza uma boa anamnese coletando a história clínica completa e detalhada do paciente. Então algumas características são muito importantes para a investigação da causa, como o local da pele onde surgiram as lesões, a profissão e os hábitos da pessoa acometida. Ainda, testes alérgicos podem auxiliar nesse diagnóstico.

“Contudo, deve-se ter cautela na interpretação dos resultados, pois um resultado positivo só deve ser valorizado quando há uma correlação clínica, ou seja, quando realmente se observa o aparecimento ou agravamento das lesões após o contato com aquela determinada substância. Além disso, um resultado negativo nem sempre afasta o diagnóstico de dermatite de contato, pois alguns tipos de dermatite não ocorrem por mecanismos alérgicos”, explica Joanne Ferraz, médica dermatologista e professora doutora de Medicina do Unipê.

Tratamentos e cuidados

Em geral, para tratar a dermatite de contato são empregados corticoides tópicos que ajudam a controlar a inflamação e a coceira. Seu uso deve necessariamente ter orientação médica, tendo em vista que pode ser preciso adequar a potência do medicamento à necessidade e às características da pele.

“Além disso, são medicações que devem ser usadas por determinado período de tempo e seu uso não deve ser continuado indiscriminadamente, pois podem causar efeitos adversos locais e sistêmicos. A hidratação da pele com produtos adequados é fundamental para recuperação da barreira cutânea, diminuindo o risco de surgimento de novas lesões. Anti-histamínicos de uso oral também são empregados no tratamento, principalmente nos casos de urticária”, adiciona Joanne.

A dermatologista ainda elenca alguns cuidados adicionais para evitar dermatites de contato:

– Use sabonetes suaves no banho e na lavagem das mãos;

– Hidrate a pele com produtos adequados após os banhos;

– Proteja a pele do contato direto com produtos de limpeza, como detergentes e desinfetantes, utilizando luvas ou botas ou outros equipamentos de proteção individual;

–  Caso surja lesões pruriginosas, evite ao máximo coçar a região afetada, mantenha as unhas curtas para minimizar o trauma em caso de coçadura.

Joanne finaliza ressaltando a importância de buscar assistência médica para que seja feito o diagnóstico correto e seja orientado o tratamento apropriado.

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