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Desenrola Brasil: endividados têm uma semana para revisar cadastro em plataforma

Acesso às propostas de renegociação, a partir de segunda-feira (9), será restrito às contas com nível prata ou ouro do site Gov.br
Serasa
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Quem tem renda mensal de até dois salários mínimos ou está inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) e possui dívidas em atraso de até R$ 5.000 se enquadra na Faixa 1 do programa Desenrola Brasil, grupo que terá a oportunidade de renegociar suas dívidas de modo online, com descontos de até 99%. Para isso, é preciso ter conta na plataforma Gov.br, de nível prata ou ouro.

Quem não cumprir esse requisito não vai conseguir acessar o sistema do Desenrola, que será aberto à população na segunda-feira (9). No site ou no aplicativo do programa estarão disponíveis as propostas com os descontos oferecidos pelos credores para serem consultadas, aceitas ou recusadas por quem está inadimplente.

“Essa informação é muito importante, porque a consulta e a renegociação das dívidas só vão ser possíveis com o cadastro no portal Gov.br, com contas prata ou ouro. As pessoas têm uma semana antes do lançamento da plataforma do Desenrola para corrigir os dados e conquistar a conta nesses níveis”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sexta-feira (29), durante a apresentação dos resultados do leilão de credores.

São consideradas apenas as dívidas que tenham sido negativadas em birôs de crédito no período entre 1° de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. Nessa fase, a terceira do programa, estão incluídas dívidas bancárias e não bancárias, como as contas de luz, água, compras no varejo e serviços de educação, entre outras. 

Desenrola Brasil pode beneficiar 32 milhões de pessoas nessa etapa, para a qual recebeu inscrições de 924 credores, que representam 86% das negativações de até R$ 5.000. Após a realização de um leilão, para os credores darem lances dos maiores descontos para as renegociações, foram selecionadas 654 empresas com dívidas a receber.

“Os credores inseriram no sistema um desconto específico para cada um dos CPFs (Cadastro de Pessoas Físicas) com pagamento pendente, um processo bem individualizado”, disse Haddad.

Os descontos oferecidos somaram R$ 126 bilhões, 83% em média. Do total, R$ 59 bilhões representam deduções para dívidas de até R$ 5.000, e R$ 68 bilhões são referentes aos pagamentos entre R$ 5.000 e R$ 20 mil. 

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