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Deu Picciani

Em fevereiro de 2015, quando a fumaça branca indicou que o PMDB tinha escolhido seu líder e que era Leonardo Picciani, os outros postulantes – Lúcio vieira Lima (BA) e José Priante (PA) na fase final, e Manoel Júnior (PB), Danilo Forte (CE) e Marcelo Castro (PI) na inicial – aceitaram o resultado e o comando do fluminense. A nova vitória do deputado fluminense solidifica o racha.

Picciani venceu Hugo Motta por 37 a 30 votos, mas precisou da ajuda decisiva do Palácio do Planalto – que até liberou por 24 horas o ministro Marcelo Castro (Saúde) do cargo, para votar – e do Palácio da Guarabara – dois deputados licenciados e secretários no Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho e Marco Antonio Cabral, deixaram os cargos para alterar o placar.

Teve mais: um deputado do Solidariedade, Ezequiel Teixeira foi transformado em secretário estadual para abrir vaga para o suplente Átila Nunes, que era do PSL e se filiou ao PMDB.

Os quatro votos foram realmente decisivos. Subtraindo-os, Picciani teria 33 votos. Como Hugo somou 30, os que foram substituídos poderiam ter embolado a disputa, mesmo com as ausências de Jarbas Vasconcelos (PE) e Marinha Raupp (RO).

Por tudo isso, a unidade que pregou no discurso antes da votação, não será fácil para Picciani costurar, mesmo se o presidente Eduardo Cunha cruzasse os braços, e isso dificilmente fará porque sua sobrevivência política é ameaçada pelo Palácio do Planalto, o patrocinador do líder reeleito.

Se não tiver uma carta mágica na manga, Picciani vai enfrentar muita contestação, mas terá o poder que realmente interessa ao Palácio do Planalto: indicará os nomes dos oito integrantes da Comissão de Impeachment, das comissões permanente e CPIs, e influenciará a pauta de votações da Câmara. Para a presidente Dilma, é uma vitória, embora segundo os apoiadores de Motta, tenha ganhado 30 opositores.

Quanto a Hugo Motta, enfrentou uma disputa desigual e não perdeu para Picciani, mas para o poder atrás dele. Sai muito maior do processo. Deixou de ser um entre os que formam a maior bancada da Câmara Federal. Conquistou seu espaço na vitrine nacional.

Torpedo

“Existe a igualdade entre homens e mulheres, então não podemos admitir que a mulher se aposente com menos tempo de trabalho que um homem, mesmo vivendo mais tempo”.

Do deputado Marcondes Gadelha (PSC), defendendo regra única para aposentadoria de homens e mulheres.

Pesos pesados

Além do prefeito Romero Rodrigues e do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo, a disputa em Campina deve contar com dois deputados: Adriano Galdino (PSB) e Daniella Ribeiro (PP), que ontem admitiu ser candidata.

Água e voto

O agravamento da crise hídrica certamente será tema das eleições em Campina. Boqueirão está com apenas 11,5% de sua capacidade, entrando no volume morto, e sem Plano B, como alerta Tovar Correia Lima (PSDB).

Adiado

Pedido de vista do conselheiro Fernando Catão aditou o julgamento no TCE das contas de 2014 da Secretaria de Saúde, a que apurou quantidade e o impacto dos chamados “codificados” nas contas do ano eleitoral.

Dengue, zika…

O vereador Raoni Mendes (PTB) critica coleta de lixo na Capital e alerta para o risco na proliferação do Aedes Aegypti. “Não podemos admitir que o lixo continue nas calçadas por que a Emlur não faz o que deveria fazer”.

Zigue-Zague

Mais uma vez Wellington Roberto (PR) ajudou a defesa de Eduardo Cunha. Pediu vista e adiou decisão sobre admissibilidade do processo no Conselho de Ética.

Em dezembro, em discussão do caso, protagonizou bate-boca, seguido de troca de tapas com Zé Geraldo (PT), defensor do afastamento de Cunha do cargo.

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