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Diretor médico da Rio 2016 quer mais voluntários médicos para a Paralimpíada

O diretor médico do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ortopedista João Grangeiro, pediu nesta sexta-feira (15) que as associações e sociedades médicas incentivem seus membros a participar como voluntários da Paralimpíada. Enquanto a Olimpíada utiliza cerca de 1,5 mil médicos voluntários, os Jogos Paralímpicos necessitam entre 400 e 500 médicos voluntários.

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Embora entenda que um profissional não tem disponibilidade para atuar como voluntário nos dois eventos, Grangeiro reforçou o pedido para que sejam feitas novas inscrições para a Paralimpíada, no e-mail [email protected].

Os profissionais voluntários da Olimpíada e Paralimpíada trabalham em emergência médica. “O profissional tem que estar capacitado para atender emergência médica pré-hospitalar”, disse Grangeiro. O atendimento começa no campo de jogo, onde a disputa está ocorrendo.

Alguns voluntários vão trabalhar também em postos médicos, enquanto outros darão expediente na policlínica montada dentro da Vila dos Atletas. “Os profissionais estão todos distribuídos na estrutura médica que montada para os jogos”, explica o diretor médico do comitê organizador.

O esquema se repete nas cidades onde ocorrerão partidas de futebol olímpico (São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Manaus). Cada cidade tem seu ponto focal organizador e o trabalho segue o mesmo conceito tendo, preferencialmente, como voluntários, médicos que residem naqueles locais, para evitar problemas de deslocamento e outros.

Se um atleta ou outro membro de delegação se acidentar ou passar mal, será imediatamente atendido no local de competição. “Caso seja uma lesão ou queixa médica simples” – explica Granjeiro – “ela é resolvida ali mesmo, no estádio. Caso seja uma coisa de maior complexidade, o paciente é transferido por uma ambulância para a nossa policlínica, na Vila dos Atletas, ou para um hospital de referência”. O trabalho do médico voluntário se estende, nesse caso, até a transferência do atleta ou membro da delegação para o hospital. A partir dali, a equipe médica da unidade hospitalar assume o caso.

De acordo com o Comitê Rio 2016, os hospitais de referência para atendimento durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são o Hospital Municipal Souza Aguiar e a Coordenação de Emergência Regional (CER) do centro, para atendimentos na região central da cidade, que engloba o estádio do Maracanã e o Sambódromo; o Hospital Municipal Salgado Filho e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Engenho de Dentro, na região do Méier, na zona norte, para casos nos estádios do Engenhão e Maracanã; o Hospital Municipal Albert Schweitzer, na região de Deodoro, zona oeste; o Hospital Municipal Lourenço Jorge e a CER Barra, na região da Barra da Tijuca, também na zona oeste do Rio de Janeiro; e o Hospital Municipal Miguel Couto e a CER Leblon, na zona sul.

No total, considerando os profissionais ligados à área de saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outros, vão atuar na Olimpíada e Paralimpíada 4,5 mil pessoas, sendo três mil na Olimpíada e 1,5 mil na Paralimpíada.

Esta é a décima olimpíada da qual João Grangeiro participa como médico do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a primeira efetuada na América do Sul e no país. O médico representou também o Brasil como jogador de vôlei na Olimpíada de 1980, em Moscou, quando a seleção brasileira terminou em quinto lugar.

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