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Dirigentes da PB lamentam campanhas ruins no Brasileiro

Botafoguenses e os sousenses tiveram melhor aproveitamento, mesmo ficando pelo caminho

A Paraíba contou com quatro times no Campeonato Brasileiro, sendo Botafogo e Campinense na Série C e Sousa e São Paulo Crystal na Série D. Os botafoguenses e os sousenses tiveram melhor aproveitamento, mesmo ficando pelo caminho. Mas os rubro-negros e os tricolores decepcionaram com campanhas abaixo do esperado.

Botafogo

O Botafogo fez uma campanha concreta aumentando todas as expectativas de se classificar para a segunda fase, mas perdeu a luta por uma das vagas para os quadrangulares na última rodada, perdendo para o Aparecidense-GO, time sem tradição no futebol brasileiro. Para o presidente do clube botafoguense, Alexandre Cavalcanti, realmente foi uma grande frustração para todos do Botafogo.

Mas Alexandre Cavalcanti lembra que não é momento de ‘terra arrasada’ e destaca que o Botafogo segue sempre em evolução. “O resultado não veio, mas deixamos o Botafogo com um calendário, na Copa do Brasil, Copa do Nordeste, Copa São Paulo de Juniores e Série C do Campeonato Brasileiro”.

Acrescenta o dirigente que o Botafogo deve dispensar todos os jogadores e a comissão técnica. “Minha determinação é que a gente faça rescisões de todos os atletas, comissão técnica e todo mundo e ao longo da semana vamos avaliando ponto a ponto o que será feito, se vamos manter alguém ou fazer um novo time”.

Campinense

O Campinense entrou nas disputas da Série C com o status de campeão paraibano de maneira invicta. O time Raposa venceu os dois primeiros jogos, dando uma arrancada na competição. Com isso, o torcedor rubro-negro alimentou a esperança de o time ser destaque no evento. Mas depois, o Campinense passou a acomodar derrotas, ficando cada vez mais próximo do rebaixamento.

Para justificar esse fracasso, o presidente do clube da Bela Vista, Danylo Maia, justifica que “infelizmente a sequência da competição não ocorreu de acordo com o que foi planejado. Fizemos ajustes durante o andamento do campeonato, mudamos comissão técnica, trouxemos novas peças, mas infelizmente não conseguimos a nossa permanência na série C”.

Mas a maior revolta do torcedor raposeiro é que além do rebaixamento, o time não conseguiu nem reagir nas últimas rodadas e terminou na competição na lanterna. “Tenham a certeza de que houve vontade de acertar, e, sobretudo, havia o desejo em não errar. Mas o futebol não é uma ciência exata. O momento é de tristeza e qualquer torcedor tem razão de criticar. Futebol é paixão”, disse Danylo Maia.

São Paulo

O São Paulo começou a Série D com resultados positivos, ficando entre os primeiros colocados do Grupo A3, nas quatro primeiras colocações. Com base na campanha inicial, era esperado que o tricolor chegasse entre os classificados. No entanto o sucesso não passou de ‘fogo de palha’. O representante de Cruz do Espírito Santo-PB ficou pelo caminho, entre os piores do grupo e da competição.

O presidente do São Paulo, Múcio Fernandes, comenta que participar da Série D do Campeonato Brasileiro foi uma grande experiência e que deixou muitos ensinamentos e destaca a necessidade dos clubes reavaliarem os planejamentos.

“É preciso investir mais, para concorrer com os outros clubes. Começamos bem, mas sem reforçar o elenco, como aconteceu com os nossos adversários. Não temos patrocínios e isso fica muito difícil enfrentar os clubes que tem mais estruturas.

Sousa

Ao contrário do São Paulo, o Sousa iniciou as disputas da Série D do Campeonato Brasileiro perdendo as duas primeiras rodadas, decepcionando seus torcedores. Mas a justificativa dos dirigentes e comissão técnica do Dinossauro teve como base, a condição do time participar paralelamente do Campeonato Paraibano. É tanto que, o time sousense conseguiu vencer uma série de partidas e se classificou para a segunda fase.

Porém, o representante do Sertão caiu no primeiro mata-mata sendo superado pelo Lagarto-SE. O presidente do Sousa, Aldeone Abrantes, avalia que o Sousa foi valente tendo se classificado com duas rodadas de antecipação e reconhece que o mata-mata é muito difícil. “Vamos continuar a luta. Fazer futebol não é fácil. Agora é esperar a temporada de 2023”.

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