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Docas pede ajuda à ANP e ao MPPB para que PB não fique sem combustíveis

docas-pede-ajuda-a-anp-e-ao-mppb-para-que-pb-nao-fique-sem-combustiveisOs postos de combustível da Paraíba correm risco de ficar sem gasolina, entre esta terça-feira (5) e quarta-feira (6), caso não sejam resolvidos os problemas entre o Sindicato dos Motoristas e Ajudantes de Entregas do Estado da Paraíba (Sindmae-PB) e empresa responsável pela pesagem dos caminhões que trazem álcool do Porto de Suape, em Pernambuco.

A informação foi confirmada ao Portal Correio pela presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo, e o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), Omar Hamad.

Mais cedo, o presidente do Sindmae-PB, Marco Antônio, a paralisação acontece em protesto às más condições de trabalho e cobranças indevidas aos trabalhadores.

“Quando a carga (de etanol) sai das usinas a medição é feita em litros, mas ao chegar no porto [de Cabedelo] eles querem calcular no peso. Isso é um absurdo e acaba nos prejudicando porque a diferença nessa conversão chega a 200 litros. E os empresários não querem perder dinheiro, então acabam descontando essa falta no nosso salário”, afirmou Marco Antônio.

De acordo com Gilmara Temóteo, a Docas já solicitou que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) intervenham na situação para que o abastecimento de gasolina não seja comprometido em todo o estado.

“Estamos em plena funcionalidade e, hoje, estamos com um navio atracado no porto descarregando 12 mil toneladas de gasolina. Ocorre que os caminhoneiros não estão descarregando o etanol que vem de Suape e, por isso, gasolina e etanol não estão sendo misturados para serem distribuídos aos postos, o que vai acarretar em falta do produto. Acionamos o MP-Procon e a ANP para que eles apurem a denúncia do sindicato dos caminhoneiros. Caso essa denúncia seja constatada iremos acionar a empresa responsável e executar as sanções cabíveis em contrato”, disse Gilmara Temóteo.

Já o presidente do Sindipetro-PB também afirmou que o estado corre risco de desabastecimento caso o problema entre o sindicato e a empresa de pesagem não seja resolvido ainda nesta terça.

“Os postos não trabalham com estoque e existe sim o risco de muitos ficarem sem o produto caso a situação não seja resolvida de forma rápida. O que nós esperamos é que exista um acerto entre as partes e que o consumidor não seja penalizado”, contou Omar Hamad.

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