O governo do Egito vai abrir a passagem de Rafah, na fronteira entre o sul da Faixa de Gaza e a península do Sinai, e receber civis feridos por causa da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas. A informação foi divulgada pela AFP nesta terça-feira (31), obtida com fontes médicas e autoridades no território. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.
O número de mortos em Gaza chegou a 8.525, de acordo com o Ministério da Saúde local, que é controlado pelo Hamas. Há cerca de 21,5 mil feridos, segundo o grupo terrorista. As informações não puderam ser confirmadas de forma independente.
A guerra teve como estopim a invasão do território israelense por terroristas do Hamas no dia 7 de outubro. A ação do grupo matou 1.400 pessoas em Israel, e 239 pessoas foram sequestradas.
Ainda não é possível dizer se a medida prometida pelo Egito será permanente. Mais cedo, o primeiro-ministro egípcio, Mustafa Madbuli, disse que o país resiste à pressão israelense para permitir o deslocamento de refugiados palestinos para o seu território.
“Como disse [o presidente egípcio, Abdel Fattah] Al-Sisi, o Egito não permitirá que nada nos seja imposto nem que as causas regionais sejam liquidadas à nossa custa”, disse Madbuli em discurso em Al-Arish, no norte da península do Sinai, perto da fronteira com a Faixa de Gaza.
O Egito já disse outras vezes que deslocar palestinos para fora da Faixa de Gaza seria o mesmo que acabar com a causa palestina.