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Eita ‘delação’ carregada

Era uma vez uma invenção – para ser bem popular – chamada “delação premiada” e o estrago dessa no meio político brasileiro. Umas são como ‘ressaca’ do mar, outras verdadeiras tsunamis. A do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado se enquadra no segundo quesito. O último estrago, a saída do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, citado em delação, e que decidiu pedir demissão.

Fui buscar o que é delação premiada: “Trata-se de um acordo entre o acusado e o Ministério Público (acusador), onde o delator (acusado) colabora com as investigações, ou seja, abre mão do seu direito ao silêncio, e em troca, recebe uma vantagem, que pode variar de acordo com o grau de sua colaboração, quanto mais informações o delator prestar, mais beneficiado será, podendo ter a substituição, redução, isenção de pena, ou mesmo o estabelecimento de regime penitenciário menos gravoso, dependendo da legislação aplicável ao caso. O acordo será homologado posteriormente pelo juiz, que vai julgar os fatos e avaliar o grau de colaboração do acusado, e assim determinar o tipo de beneficio a ser concedido”.

A técnica já é prevista desde idos dos anos 1990, foi sendo ‘melhorada’, mas ninguém previu o rebuliço que causaria, porque em se tratando de Brasil e da classe política – e aí tiro as exceções como sempre porque existem exceções graças a Deus – se tivessem previsto já não existiria. O caso é que por obra de alguém o verdadeiro Brasil foi descoberto. O “deitado eternamente em berço esplêndido” só ficou no hino nacional mesmo.

Licença 1

O deputado Buba Germano deve confirmar a licença da Assembleia Legislativa, mas não para assumir cargo, para tratar de outras questões. A rádio peão apurou que seria um gesto de Buba a suplente de vereadora Sandra Marrocos, que foi quem o pegou pela mão na campanha para deputado estadual, em João Pessoa.

Licença 2

É que com a saída de Buba, cujo reduto principal é Picuí, o vereador Raoni Mendes se licencia e assume o mandato na ALPB e, Sandra, a vaga na Câmara da Capital.

Em Sumé

O prefeito de Sumé, que conclui o quinto mandato, Dr. Neto (PSB), aposta no vice Éden Duarte (mesmo partido), para sucedê-lo, com apoio do governador Ricardo Coutinho.

Alfinetadas 1

Volto a dizer: a “disputa de quem faz mais”, entre o governador Ricardo Coutinho e o prefeito Luciano Cartaxo, politicamente é estratégico, para a população, uma maravilha.

Alfinetadas 2

Ricardo usou o Twitter para anunciar a antecipação do 13º: “127 mi na economia junina. Sem coletiva, apenas uma tuitada”. Cartaxo anunciou o pagamento em coletiva.

Precavido

O prefeito de Itatuba, Aron Renê, pagou ontem metade do décimo terceiro aos servidores municipais. Entrou para o ranking dos gestores que se precaveram, diante da crise econômica, e que vão antecipar a primeira parcela do abono. Também programou a festa de São João. Socialista, Aron é candidato à reeleição.

Feliz…

O líder do Governo, Marco Antônio, disse estar feliz em Raoni Mendes ir para à ALPB. Primeiro, porque vai poder respirar aliviado porque “Raoni dá muito trabalho”. É da bancada de oposição ao prefeito.

…na igreja

Segundo, Marco Antônio disse que vai aproveitar para pedir os votos dos ‘eleitores’ do democrata na Igreja. É que os dois são da mesma paróquia: a Nossa Senhora das Neves.

Medidas…

As mulheres vítimas de violência vão contar com um serviço que visa monitorar o cumprimento das medidas protetivas expedidas pela Justiça, o Projeto “Ronda Maria da Penha”.

…protetivas

O assunto foi pauta de reunião entre o presidente do TJPB, desembargador Marcos Cavalcanti, e a juíza da Vara de Violência Doméstica.

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