Estou reunindo tudo o que tenho para entregar a uma pessoa competente que fará a minha biografia. Não tenho o menor saco no sentido de escrever uma autobiografia. Obviamente gravarei sobre episódios, fatos nunca tornados públicos, e depois ainda responderei a tudo o que for perguntado pelo biógrafo. Será um escritor, é claro. Não é tarefa para qualquer um.
Tinha decidido deixar correr mais tempo para isso. Acontece que as tais “redes sociais” – principalmente o Facebook (gosto de chamá-lo de “Farsabook”, “o livro das farsas”) – abrigam algumas pessoas de má fé, mentirosas, a inventar coisas, plantando-as na tentativa de transformá-las em verdades. Essas pessoas sem caráter preocupam-me porque há muita ingenuidade entre os que as acompanham. Postei no Twitter: “A geração Facebook caracteriza-se por divulgar qualquer coisa sem verificar a procedência da informação”. Ainda há os impostores, os chamados “fakes”. Como são neuróticos e nocivos!
Sou cadastrado no Facebook, mas não o utilizo. No entanto, quando sou citado lá, uma ou outra pessoa me manda cópia por e-mail. Fiquei espantado porque uma das
“facebookeiras”, que gostam de ser chamadas como “ativistas culturais”, entre outras leviandades, “informou” que produzi Os Quatro Loucos. Jamais. Minha relação com o grupo foi quando eles me acompanharam duas vezes em festival realizado no Teatro Santa Roza, na música “Giramulher”, e lançamos de fato, para um grande público, “lato senso”, o tropicalismo na Paraíba; também quando fiz shows com eles em bailes realizados no Sesc-Centro de João Pessoa, em Guarabira e Patos, e participamos duas vezes do programa “Convocação geral”, dirigido por José Pimentel, no auditório da TV Jornal do Comercio, do Recife. Isto a “facebookeira” não disse.
Ninguém vai conseguir aumentar ou diminuir qualquer coisa que fizemos em históricos dias culturais.
Montei um esquema para tomar conhecimento de tudo o que sair sobre mim nas tais “redes sociais”. Garanto que processarei autores do que não for verídico. Não é nada contra a liberdade de expressão. É apenas, e muito, uma defesa da verdade.