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Em nota, entidades pedem justi?a em julgamento de trabalhadores rurais de Mogeiro

O Segundo Tribunal do Júri de João Pessoa julga na próxima quinta-feira (27) os trabalhadores rurais Antônio Francisco da Silva, Ivanildo Francisco da Silva, José Luiz dos Santos, José Inácio da Silva Irmão, Marcelo Francisco da Silva, José Martins de Farias e Severino José da Cruz, acusados do assassinato do vaqueiro José Carlos e da tentativa de assassinato do policial civil Sérgio Azevedo, em maio de 2002.

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Em defesa dos acusados, quase trinta organizações sindicais e sociais do campo e da cidade, políticos, entidades jurídicas e de direitos humanos do Brasil e internacionais, além de representações estaduais e nacionais de universidades assinaram uma nota pedindo justiça no julgamento de sete trabalhadores rurais de Mogeiro, classificando as acusações contra os trabalhadores de farsa.

“Segundo a farsa contada por Sérgio de Sousa Azevedo, na noite do fato, por volta das 19h30, conduzia sua moto em velocidade de 60 km, por uma estrada de barro da zona rural, sem iluminação, em noite de lua nova, quando de ambos os lados da estrada, a cerca de cinco metros, surgiram de dentro do mato quatro pessoas atirando contra ele. Ainda segundo esta farsa, mesmo numa estrada sem iluminação, na velocidade de 60 km, e na contraluz dos disparos, Sérgio Azevedo disse que reconheceu todos os atiradores”, diz um trecho da nota.

Ainda segundo a nota, os sete trabalhadores passaram um ano e sete meses presos e só foram soltos após decisão do Superior Tribunal de Justiça, em 19 de dezembro de 2003.

Os trabalhadores são acusados de realizarem uma emboscada, há 15 anos, para matar o policial civil Sergio de Sousa Azevedo, numa estrada da zona rural de Mogeiro.

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