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Em plena crise, vereadores de CG reajustam próprios salários em 26,4% e criam 13º

Os vereadores de Campina Grande aprovaram, nesta quarta-feira (13), o aumento dos próprios salários e ainda a implantação de um 13º salário. O aumento de 26,4% entra em vigor a partir de janeiro de 1º de janeiro de 2017 e vale para a próxima legislatura. O programa ‘Correio Debate’ da 98 FM trouxe a informação com exclusividade. 

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Com o reajuste, as remunerações dos parlamentares subirão de R$ 12 mil para R$ 15 mil. Com aumento, o futuro presidente da Câmara de Campina Grande passará ganhar R$ 27 mil. O projeto ainda assegura o pagamento proporcional do 13º aos suplentes que assumirem.  

O prefeito Romero Rodrigues (PSDB) já tinha anunciado há poucos dias que não iria referendar um eventual reajuste para a sua remuneração, a do vice-prefeito e para os secretários municipais. O reajuste, por iniciativa do Legislativo, não precisa sequer ser sancionado pelo prefeito. 

Vereadores como Napoleão Maracajá (PT), Murilo Galdino (PSB) e Paulino de Oliveira (PMDB) garantiram que não sabiam da tramitação desse projeto. Napoleão disse que entrará na Justiça contra a aprovação desse reajuste.

O documento que prevê o reajuste foi assinado por todos os vereadores presentes, que logo após a sessão desligaram os telefones e não conseguiram ser encontrados pela imprensa.

O presidente da Câmara, Pimentel Filho (PSD), não respondeu com clareza às perguntas feitas pelos apresentadores do Correio Debate da 98 FM. Entre várias falas confusas e desencontradas, ele disse que o aumento vai permanecer e o 13º salário também.

“O senhor acha que isso é compatível com a realidade brasileira?”, perguntou o jornalista Wellington Farias, mas, entre rodeios, o presidente não respondeu. Ele sequer tinha informações sobre os salários recebidos por parlamentares em outras cidades do país.

O prefeito Romero Rodrigues (PSDB) disse que vai vetar a parte que se refere a secretários e gestores municipais.

Os reajustes aparecem no momento em que o país enfrenta uma crise econômica séria, além dos problemas hídricos gravíssimos que Campina Grande. A cidade está à beira de um colapso no abastecimento de água, com o açude que a abastece portando apenas 5% da capacidade.

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