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Esporte de Patos e Perilima decidem título da Segundona

Os primeiros 90 minutos já foram e para Perilima e Esporte de Patos agora só resta mais uma oportunidade para saber quem fechará a temporada 2018 com o título de campeão da Segunda Divisão do Paraibano. A segunda parte deste confronto, que promete ser ainda mais eletrizante, será às 15h15 deste domingo (18), no estádio Presidente Vargas, em Campina Grande.

No duelo passado, no estádio José Cavalcanti, em Patos, o Patinho Terror do Sertão venceu por 4 a 2, aproveitando o famoso ‘fator casa’.

Empurrado pelo apoio de seu torcedor, que compareceu em bom número ao José Cavalcanti, o Esporte começou a partida em cima do adversário e não demorou para abrir o placar. Logo aos quatro minutos, Reinaldo aproveitou a sobra após cobrança de escanteio e inaugurou o marcador.

O Terror do Sertão continuou com tudo e o segundo gol saiu aos 14 minutos. O atacante Jó Boy recebeu cruzamento de Ruan, se antecipou à zaga, e finalizou bem par ampliar. O tento não abalou a Perilima, que descontou aos 19. Cesinha chutou na trave e, no rebote, Sillas diminuiu para a Águia de Campina Grande.

No segundo tempo, o Esporte seguiu pressionando e chegou ao quarto gols aos 27 minutos. O atacante Ruan fez bela jogada e finalizou bem para transformar o jogo em goleada. Cesinha ainda descontou para a Perilima, fechando o placar em 4 a 2.

Marcos diz que nada está definido

O técnico do Esporte de Patos, Marcos Nascimento, já está sendo tratado como ‘Rei do Acesso’, não é a toa, afinal ele foi o responsável por quatro – de cinco – conquistas de vagas na Primeira Divisão do Paraibano em que os times de Patos (Nacional e Esporte) estiveram envolvidos nos últimos anos. Porém, ele rechaça a alcunha e prefere adotar o discurso de que nada está definido, em relação ao título que o Patinho Terror do Sertão está disputando contra a Perilima.

“Nada está definido. O regulamento da competição faz com que nós enfrentemos o adversário duas vezes, o que leva a uma disputa de 180 minutos. O primeiro tempo deste confronto nós já vencemos. Antes, eu via muitas manchetes relacionadas ao favoritismo e a invencibilidade da Perilima, mas agora sim nós podemos dizer que o Esporte é o único invicto nesta competição. A nossa estratégia é simples: continuar com o discurso que adotamos desde o início, que é o da simplicidade, da garra e acima de tudo, de que precisamos caminhar com os pés no chão”, disse.

Marcos frisou que o principal intuito do Esporte de Patos foi conquistado, que era o retorno à elite do futebol paraibano. Entretanto, ele adiantou que com a vitória conquistada na primeira partida, a chama da busca pelo título fica cada vez mais viva e que agora, mesmo jogando fora de casa, vai lutar para que a campanha seja coroada com a taça, ou melhor, a quarta taça de campeão da Segundona.

“Se não der para vencer, beleza, mas queremos o título. Construímos uma vantagem que não é grandiosa, porém nos dá uma condição de brigar bem para encerrarmos esta campanha como campeões. A Perilima vem muito mais perigosa do que a que nos enfrentou em Patos, principalmente porque dois jogadores foram poupados (Manú e Marcelinho Paraíba) para que sejam aproveitados no jogo de volta, que inclusive é na casa deles”, afirmou.

“Erramos pelo campeonato inteiro”, disse Ricardo Campos

Até então invicta na Segundona do Paraibano, a Perilima perdeu esta condição com a derrota para o Esporte de Patos. Os erros do time em campo foram nítidos, inclusive destacados pelo técnico Ricardo Campos durante a coletiva após o jogo. Segundo ele, a postura do time foi bem diferente do que praticou em todas as partidas do Estadual até então.

“Erramos tudo que não erramos durante toda a competição. Marcelinho e Manú estiveram ausentes da partida por problemas médicos, são jogadores importantes, mas não foi por causa da ausência deles que perdemos. Agora teremos mais um jogo, desta vez na nossa casa, e vamos procurar manter a mesma postura que tivemos durante todo o campeonato para terminarmos a nossa atuação com o título”, falou o técnico da Perilima, Ricardo Campos.

*Raniery Soares e Allan Hebert, do Jornal CORREIO.

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