As exposições para o mês de novembro de 2024 na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, incluem a abertura do restauro da obra ‘Guardiã da Cidade’, a exposição de cerâmica ‘Pele Exposta’, e a exposição coletiva ‘Aquarela de Verão’. A Estação Cabo Branco é localizada no bairro Altiplano, em João Pessoa, e os portões estão abertos de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h. O acesso é gratuito.
A abertura do restaura da obra ‘Guardiã da Cidade’ está prevista para o próximo dia 14, às 16h, data em que se comemora também o aniversário da autora do trabalho, a artista Evanice Santos. Atualmente, a obra está instalada no lado externo da Estação Cabo Branco, no corredor do Mural Cavalo Marinho. O restauro foi feito pelo artista Luciano Grisi ao longo dos meses de setembro e outubro deste ano.
A obra ‘Guardiã da Cidade’, pertencente à Prefeitura de João Pessoa, originalmente estava fora dos limites da Estação Cabo Branco, na área por trás da Torre Mirante. Este local foi alvo de vandalismo, como pichação e danos a sua estrutura, inclusive com a retirada de partes importantes da peça. Devido aos danos constatados, a falta de visibilidade e de proteção, a Estação Cabo Branco, sob anuência da artista, transferiu a obra para dentro de suas dependências para ser restaurada e garantir a sua preservação.
Já no dia 16 de novembro, haverá a abertura da exposição de cerâmica ‘Pele Exposta’, do artista Jeorge Paiva, às 17h. O artista começou sua trajetória pelo mundo da cerâmica no ateliê de arte IMAA, do também ceramista Ilson Moraes, trabalhando na fabricação de pequenas corujas, que lhe proporcionavam alguma renda. Entretanto, a necessidade de expressar-se passou a ser maior e o estimulou a produzir peças autorais com linguagem mais coesa com sua personalidade.
Aos poucos suas peças ganharam movimento. A dualidade é uma constante em seu fazer artístico: força e complacência, imponência e singeleza. “Esse antagonismo nos torna cativos e nos traz os mais variados questionamentos enquanto espectadores e admiradores de seu trabalho. A imersão na memória e o respeito por suas raízes ficam evidentes nas negras mulheres, nas formas que lembram seios ou casas e nos búzios que ditam o destino dos homens e mulheres. A exposição ‘Pele Exposta’ traz um olhar poético e contestador sobre uma cultura, uma beleza visual sem igual”, ressalta o curador Ilson Moraes.
Na mesma data, 16 de novembro, haverá também a abertura da exposição coletiva ‘Aquarela de Verão’, às 15h. “Pintar paisagens é como saber conhecer a natureza: o campo, as montanhas, os vales, as árvores, a grama, o céu e suas cores, o reflexo fascinante da água e o cheiro da terra. É assim que estes aquarelistas representam esta forma de arte, entidade suprema da criação, como uma poética fundamental à vida e à essencialidade da natureza humana”, destaca o curador Luis Neto.
Segundo ele, as aquarelas desta coletiva traduzem de forma figurativa ou abstrata a leveza de cada aquarelista e o conhecimento técnico de suas vivências. As telas são de autoria de Lilian Arbex (Juiz de Fora-MG), Luiz Neto (Salvador–BA), Marta Spier (Porto Alegre-RS), Neuza Petti (São Paulo-SP), Teresa Elias (São Paulo-SP), Rosane Pertile (Joinville-SC) e Silvana Pohl (Joinville-SC).
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