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Estudante de 15 anos é estuprada em matagal de JP

Uma adolescente de 15 anos, estudante de uma escola pública, foi sequestrada por dois homens e estuprada por um deles, na manhã desta quarta-feira (1º), em um matagal do bairro do Geisel, Zona Sul de João Pessoa.

O crime aconteceu às 7h30, momentos depois que a adolescente saiu de casa e se dirigia à escola. Ao Portal Correio, a delegada Joana Darc, da Delegacia da Mulher, afirmou que a jovem estava em uma rua do bairro quando dois homens que estavam em um carro pararam ao lado dela e ofereceram carona.

Ao negar a suposta ajuda, a adolescente seguiu o caminho da escola entrando em uma rua, mas foi novamente abordada pelos suspeitos que, dessa vez mostrando uma arma de fogo, ordenaram que ela entrasse no veículo.

“Após ser obrigada a entrar no carro os suspeitos seguiram com ela para um matagal e um deles estuprou a menina. Além disso, a todo o momento eles ameaçavam matar a garota. Algumas horas depois, eles liberaram a menina, que saiu da mata e conseguiu pedir ajuda”, disse a delegada.

Após receber auxílio, a adolescente foi levada para a Delegacia da Mulher, onde conversou com a delegada e foi encaminhada para a Maternidade Cândida Vargas e, posteriormente, foi internada no Hospital Arlinda Marques.

“Irei hoje no hospital para colher o depoimento formal da vítima e ver se ela tem condições de fazer um retrato falado para que possamos prosseguir com as investigações”, contou Joana Darc.

Adolescentes são o alvo

Ainda segundo a delegada, a Polícia Civil tem registrado diversos Boletins de Ocorrência (BO) sobre tentativas de estupro contra mulheres, especialmente adolescentes, que moram na Zona Sul de João Pessoa.

Os crimes e tentativas de abordagem costumam no período da manhã, quando as vítimas vão para o trabalho e escola. Conforme a delegada, as vítimas devem ter atenção para conseguir se desvencilhar dos bandidos.

“Devido à pouca idade e à ingenuidade dessas adolescentes elas acabam sendo as vítimas preferidas, porque no momento da abordagem dos bandidos elas não conseguem perceber que podem agir para evitar o crime, apressando o passo e entrado em um estabelecimento próximo para pedir ajuda. As famílias também precisam ter mais atenção, não deixando essas meninas irem sozinhas para a escola”, afirmou à delegada.

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