A Praça 1817, em frente à galeria Augusto dos Anjos, no Centro da Capital, ganhou um parklet, um novo espaço de convivência instalado em um trecho da rua. Segundo a prefeitura, neste modelo, o equipamento urbano é inédito no estado e foi desenvolvido por um estudante da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
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O ‘Parklet-JP’ possui estrutura feita de paletas de madeira, no Centro de João Pessoa. Ele tem como objetivo suscitar o debate público a respeito do uso do espaço urbano, avaliar as reações e respostas da população em relação a esse tipo de intervenção e fazer um estudo a respeito.
O responsável pela ideia é o estudante Allisson Bruno, que a desenvolveu como trabalho de conclusão do curso de Engenharia Civil da UFPB, com orientação do professor Nilton Pereira de Andrade.
De acordo com a Prefeitura de João Pessoa, o projeto vai ficar em observação durante um mês recebendo a opinião de comerciantes, taxistas, moradores e demais pessoas que frequentam a localidade, desta forma, será analisada posteriormente a utilidade do parklet.
Origem
Parklet é um pequeno parque que funciona como uma extensão da calçada ou ampliação do passeio público. São implantados em lugares reservados ao estacionamento de automóveis, substituindo-os com uma plataforma onde podem ser colocadas cadeiras, mesas, guarda-sóis, plantas, aparelhos de exercício físico e outros objetos ou elementos de mobiliário, além de vegetação. Caracterizam-se também por serem estruturas removíveis e temporárias que podem permanecer no local por um dia, por alguns meses ou até anos.
O conceito surgiu em 2005, na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, e de intervenção temporária pontual com o objetivo de discutir o uso do solo dedicado aos carros e as pessoas e com o tempo passou a ser adotado como política pública pela cidade em 2010, estabelecendo meios formais para que pessoas, grupos e organizações propusessem e instalassem parklets em certos pontos da cidade. Desde então, diversas pessoas e organizações ao redor do mundo têm estabelecidos projetos similares. No Brasil, o conceito chegou em 2012, na cidade de São Paulo, que após boa avaliação da população transformou a ideia em política pública, regulamentando-a.
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