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Exposição coletiva ‘Bicho de 3 Cabeças’ será aberta nesta quinta-feira

A exposição “Bicho de 3 Cabeças”, das artistas Mayara Ismael, Morgana Ceballos e Tiffanie Podeur, será aberta nesta quinta-feira (7), às 19h, no Centro Cultural Casa da Pólvora. A coletiva fica em cartaz até o dia 25 de julho e pode ser vista todos os dias, inclusive aos domingos, das 9h às 17h. A entrada é gratuita.

Na coletiva “Bicho de 3 Cabeças”, Mayara Ismael, Morgana Ceballos e Tiffanie Podeur abordam a fragmentação do mundo contemporâneo, a percepção dessa fragmentação que contém o todo nas partes, e a percepção como canal informacional por meio de suportes diversos, como vídeo instalação, fotografia e colagem. A curadoria é do artista e mestre em Artes Visuais, Sidney Azevedo.

Embora usando técnicas diferentes, a obras das três artistas se comunicam através da proposta de uma imersão intuitiva na realidade cotidiana. Tiffany Podeur vai apresentar 30 quadros na técnica colagem, Morgana Ceballos vai apresentar uma instalação, denominada ‘Poros’, composta por 13 fotografias, enquanto Mayara Ismael traz quadros com pinturas e uma vídeoinstalação.

De acordo com Sidney Azevedo, curador da mostra, cada obra é como se fosse algo a ser decifrado num mundo fractal, onde o todo se encontra espelhado nas partes. “Embora seus trabalhos se mostrem heterogêneos na forma, eles integram uma unicidade intrínseca pulsante que respira e exala a natureza fractal que nos circunda e permeia cotidianamente”, afirmou.

“A instalação ‘Poros’ faz parte de um estudo que venho alimentando a cerca de dois anos, neste, exploro as texturas e superfícies presentes no meu dia a dia. Alimento a produção sem prazo de término. Nesta série fiz um recorte de 13 das fotografias para compor a instalação. A denomino assim pelas obras formarem um todo que dialoga entre si, um grande poro intrínseco a mim”, explicou Morgana Ceballos.

Segundo Tiffanie Podeur, sua relação com as colagens se deu de forma progressiva e está ligada a emoções fortes, momentos desafiadores e estressantes. “Foi com os retornos das artistas Morgana e Mayara que tomei consciência do que tinha realmente algo interessante neles. A gente se juntou porque tem uma sensibilidade muito parecida, que se materializa em artes diversificadas,” disse a artista.

Para Mayara Ismael, “a obra procura fazer um recorte de cenas do mundo que acontece, registros de situações que às vezes passam despercebidos porque com a quantidade de estímulos e de informações que temos hoje, às vezes intercalando com imagens mais paradas como que convidado o espectador a parar”, afirmou a artista em relação à video-instalação.

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