Moeda: Clima: Marés:
Início Entretenimento

Exposições de fotografia abrem nesta sexta na Casa da Pólvora

O Centro Cultural Parque Casa da Pólvora recebe, a partir desta terça-feira (9), às 18h, as exposições “Âmago”, coletiva que reúne obras de Conceição Myllena, Fábio Manson, Gabriela Adloff, Layla Gabrielle, Vanessa Cardoso e Yasmin Formiga, e “Cronos”, individual da fotógrafa Andryelle Serrano, que será aberta às 19h. As mostras, ambas com curadoria de Allyne Eloy, são realizadas pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

A primeira mostra é “Âmago”, que será aberta às 18h, no monumento Casa da Pólvora, traz obras de seis artistas e aborda questões de gênero. Cada um buscou retratar o tema à sua maneira, tendo o âmago – aquilo que está contido dentro de cada ser, sua essência, sua alma– como fio condutor, conforme assinala Allyne Eloy, curadora da exposição. “Âmago” fica em cartaz até o dia 25, e o horário de visitação e das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira.

Em “Âmago”, Conceicão Myllena aborda, em uma série de fotoperformances, suas experiências no âmbito da fotografia contemporânea, trazendo autorretratos pautados na dialética do conflito de alter egos em mutação e dilemas existenciais. Já o tatuador Fábio Manson, que trabalha com a reconstrução de auréolas com a técnica de tatuagem hiper-realista, mostra alguns de seus trabalhos em duas fotografias.

A artista plástica Gabriela Adloff mostra trabalhos feitos com a técnica de impressão corporal, enquanto Layla Gabrielle, traz três objetos, nos quais aborda sexualidade, gênero e feminismo. Vanessa Cardoso, na série ‘Pedaçoos’, expõe cinco fronhas que foram doadas por mulheres que as utilizaram em períodos difíceis de suas vidas. Com a performance ‘Hora da Ave Maria’, propõe um exercício de reflexão a respeito do feminicídio.

Individual

A mostra “Cronos”, de Andryelle Serrano, que será aberta às 19h, na sede do Centro Cultural, traz uma série de imagens que foram captadas nas cidades de João Pessoa e Pocinhos, e representam, poeticamente, uma noção contemporânea do tempo. Na primeira parte, ela reverencia o tempo através de movimentos, ciclos, materiais e objetos. Na segunda parte, a fotógrafa retrata a sociedade focada no espetáculo e no controle. Na terceira parte, Andryelle mostra as consequências da vida agitada, em que as pessoas passam por um processo de coisificação.

“Cronos” foi produzida pelo grupo Poética Evocare, do qual a artista faz parte, cuja missão é despertar nas pessoas o olhar poético, a partir de intervenções em eventos artísticos e acadêmicos, no âmbito de uma concepção de arte ampla, que envolve literatura, dança, música, teatro e artes visuais. A exposição pode ser vista até o dia 25, de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.

publicidade
© Copyright 2024. Portal Correio. Todos os direitos reservados.