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Família, fãs e amigos se despedem de Ziraldo no Rio de Janeiro

Cartunista, escritor, jornalista, colunista e dramaturgo morreu no sábado (6), aos 91 anos, enquanto dormia em casa, na zona sul
Ziraldo
Ziraldo (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Começou pouco depois das 10h deste domingo (7), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o velório do cartunista, escritor, jornalista, colunista e dramaturgo Ziraldo. A informação é do portal de notícias R7, parceiro nacional do Portal Correio.

O artista morreu aos 91 anos enquanto dormia, em casa, na zona sul do Rio de Janeiro no último sábado (6). O enterro está previsto para 16h30 no Cemitério São João Batista, na zona sul da capital fluminense.

Carreira de Ziraldo

Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932 em Caratinga (MG). Ao longo de sete décadas de carreira, deixou uma marca importante na cultura brasileira, com livros, charges e um dos principais veículos de crítica à ditadura militar, o jornal O Pasquim.

O “Menino Maluquinho”, sua principal obra, foi publicado em 1980, e virou adaptação para o cinema e para a TV, seriados, desenhos animados e até ópera. O livro, que vendeu milhões de cópias em todo o mundo, recebeu o prêmio Jabuti de literatura infantil de 1980.

Em 1958, ele se casou com a esposa, Vilma, com quem teve três filhos: as cineastas e dramaturgas Daniela Thomas e Fabrizia Alves Pinto e o compositor de trilhas sonoras Antônio Pinto.

Ao longo dos anos, ele se tornou um dos autores nacionais mais conhecidos. As filas de fãs que esperavam por um autógrafo de Ziraldo nas Bienais de Literatura do Rio e de São Paulo se tornaram famosas e viraram até tema de documentário.

Mesmo com idade avançada, ele fazia questão de passar de 4 a 5 horas conversando com seus fãs. Era a fila mais concorrida das bienais e isso rendia histórias emocionantes.

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