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Familiares de paraibana desaparecida na Ucrânia vivem drama à espera por notícias

Silvana Pilipenko, que mora com o marido em Mariupol, perto da fronteira com a Rússia, falou com a família pela última vez no dia 2 de março
Paraibana Ucrânia
Silvana, que é casada com um ucraniano, mora há 27 anos no país (Foto: Reprodução/TV Correio)

A paraibana Silvana Pilipenko, que mora com o marido em Mariupol, na Ucrânia, falou com a família pela última vez no dia 2 de março. Desde então, familiares vivem um drama aguardando notícias dela. No último contato, ela relatou quedas de energia, acesso à Internet de casa cortado e falta de produtos no supermercado.

Em entrevista à TV Correio, a sobrinha de Silvana, Beatriz Vicente, relatou que nos primeiros dias do conflito, a família ainda tinha um sentimento de segurança porque conseguia trocar mensagens com Silvana, mas que a preocupação aumentou após receberem uma notícia de um possível bombardeio no prédio onde ela morava.

“A gente não sabe em qual andar, em qual lado do prédio, se ela foi atingida, se ela decidiu sair do prédio antes desse bombardeio. A gente perdeu contato, não tem nenhuma informação”, disse Beatriz.

O filho de Silvana está na Ucrânia para tentar conseguir informações sobre a mãe. Segundo o relato dela, no último vídeo enviado a família, como a cidade que ela mora fica perto da fronteira com a Rússia, ela teria que atravessar todo o território ucraniano para fugir, o que traria mais riscos.

Ela também contou que o governo brasileiro se dispôs a fornecer transporte para os brasileiros no país, mas não se responsabilizava pela travessia.

Beatriz afirmou que espera que o governo brasileiro possa ajudar a família a localizar Silvana. “Esperamos alguma intervenção, que o governo consiga fazer esse contato, essa busca por eles. É desesperador não conseguir ajudar, não conseguir ter notícia, ter o poder de tirar eles de lá”, disse.

Dificuldades para fugir

Silvana afirmou no último contato com a família que todas as saídas da cidade estavam tomadas pelo Exército russo e que era impossível sair do local no momento.

Além disso, o estado de saúde da sogra dela, de 86 anos, também inspirava cuidados. “Ela está muito fragilizada, é quase impossível a gente tentar ‘se aventurar’ (para fugir)”, disse Silvana.

Paraibano faz campanha para ajudar refugiados

O professor de artes marciais Daniel Tavares, que fugiu da Ucrânia duas semanas antes do início da guerra, está fazendo uma campanha para arrecadar doações e ajudar cinco amigos e os familiares deles a deixar o país.

As doações podem ser feitas pela plataforma Payoneer, que possui versões em site e aplicativo, e endereçada ao e-mail do paraibano ([email protected]).

Os doadores também podem tirar dúvidas com Daniel Tavares no WhatsApp, pelo número +380 99 525 6700. “O Payoneer é muito seguro e prático”, garante o professor. 

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Guerra na Ucrânia
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