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Famílias do Complexo Beira Rio começam a ser transferidas para casas seguras nesta quarta

Primeira etapa do Plano de Desenvolvimento Comunitário envolve 18 famílias de três comunidades
Famílias
Foto: Divulgação

Famílias que vivem em áreas de risco em João Pessoa começarão a ser transferidas para moradias seguras nesta quarta-feira (15). De acordo com o Plano de Desenvolvimento Comunitário do Complexo Beira Rio, 32 famílias precisarão ser realocadas, porém, nesse primeiro momento, 18 deixarão os imóveis, sendo 12 da comunidade Santa Clara, duas da comunidade Padre Hildon Bandeira e quatro da Tito Silva. Elas foram contempladas com o auxílio emergencial de R$ 500, pago mensalmente pelo Programa João Pessoa Sustentável.

“O benefício do aluguel emergencial é uma ação transitória, válida até que seja feita a solução habitacional definitiva que será concedida pelo Programa João Pessoa Sustentável no período mais curto possível”, afirmou Joelma Silvestre, coordenadora de Aspectos Sociais do Programa, que acompanha de perto todo o processo junto com a equipe social.

O projeto de infraestrutura do Complexo Beira Rio que abrange pavimentação, água encanada, drenagem, esgotamento sanitário, iluminação pública e contenção de barreiras. O programa, orçado em 200 milhões de dólares, está previsto para ser executado até 2024. São 90 ações voltadas para a redução das desigualdades, modernização dos instrumentos de planejamento urbano, da prestação de serviços e da administração pública e fiscal. No total, cerca de duas mil famílias serão beneficiadas pela ação.

Todos os moradores que precisarem ser realocados porque vivem nas áreas de risco terão cinco opções de reassentamento, a exemplo da transferência para conjuntos habitacionais que serão construídos no entorno. Quem precisar deixar o território e receberá o aluguel emergencial, também será beneficiado com uma das alternativas de reassentamento previstas.

A realocação das famílias é uma ação que envolve diversas secretarias municipais: Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Direitos Humanos e Cidadania (Sedhuc), de Habitação (Semhab), Desenvolvimento Urbano (Sedurb), além da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec).

Os imóveis esvaziados serão demolidos pela Defesa Civil para evitar ocupações indevidas, uma vez que a estrutura está comprometida. Na quarta-feira, oito casas com risco de desabamento serão derrubadas na comunidade Santa Clara, no Castelo Branco.

“O objetivo é evitar risco de colapso e de segurança às famílias e transeuntes, como também controlar a questão da reocupação indevida”, lembrou Rita de Kássia, assistente social da Defesa Civil.

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