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Feira Agroecológica da UEPB adota sistema de delivery

Com a suspensão da feira agroecológica da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), devido à pandemia do novo coronavírus, os agricultores familiares envolvidos no projeto tiveram que se reinventar nesse período, passando a utilizar a tecnologia como aliada. O celular e a internet se tornaram ferramentas fundamentais para garantir a comercialização de diversos produtos agroecológicos, livres de agrotóxicos. O sistema de entrega em domicílio passou a ser usado com frequência durante esse período de quarentena.

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Incentivados por alunos de Ciências Biológicas envolvidos no projeto, eles desenvolveram uma alternativa diferente para vender seus produtos nos bairros de Campina Grande. As informações sobre a logística de entregas domiciliares podem ser obtidas através do perfil da Feira Agroecológica no Instagram. Na rede social, os estudantes estão publicando posts apresentando os produtos que os agricultores familiares estão ofertando, preços e contatos telefônicos para os pedidos serem feitos à distância e entregues a domicílio. Os contatos podem feitos diretamente com os agricultores, por meio do WhatsApp. 

Entregas

As entregas são feitas nas quartas, quintas e sextas-feiras, além dos sábados, de forma agendada. Os pedidos devem ser feitos na véspera da entrega para dar tempo dos agricultores colherem e montarem a estratégia de entrega. Os agricultores possuem regras de aglomeração e higienização para evitar o contágio pelo novo coronavírus. O uso de máscara e álcool em gel faz parte dessa nova rotina. 

Projeto

O coordenador do projeto, professor Simão Lindoso de Souza, do Departamento de Biologia, enfatizou que o sistema de entrega dos pedidos na casa do consumidor tem ajudado os agricultores agroecológicos rurais da região. A venda direta, sem atravessadores, foi a maneira encontrada pelos agricultores para manter o negócio funcionando durante o tempo de suspensão das atividades presenciais.

Simão observa que os consumidores só precisam ter um pouco de paciência, visto que nem sempre as respostas dos agricultores são imediatas, tendo em vista que a maioria só acessa o whatsapp no período da tarde, após chegarem do campo, pois dedicam a maior parte do seu tempo para a produção e cuidados com o roçado e criações, restando pouco tempo para atendimentos imediatos. “Por isso é importante que o consumidor entre em contato com antecedência”, frisa o professor.

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