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Feira da Troca vira problema de sa?de p?blica por falta de infraestrutura e higiene

Faltam infraestrutura e condições básicas de higiene na ‘Feira de Troca’, no Varadouro, em João Pessoa. Os comerciantes (são 220 na área) reclamam que estão expostos ao sol e à chuva, que o local não tem banheiro público e que a Prefeitura nem sequer recolhe o lixo que produzem. Para qualquer lado que se olhe, há montanhas de lixo e rios de esgoto mostram que, tanto quem vende, como quem compra ou passa pelo local estão sujeitos a doenças. A feira de troca, que funciona ao lado de um centro comercial é um problema de saúde pública. 

Os comerciantes também reclamam da falta de espaço fixo para eles. Em 2012, eles foram obrigados a sair do local e montaram suas barracas na Praça Álvaro Machado, em frente à Estação Ferroviária, por causa da construção do Centro Comercial do Varadouro, uma área que deveria acolher comerciantes informais. Ficaram nessa área por quase dois anos. Em seguida, foram para a Praça da Soserv, no Varadouro, que inclusive, foi totalmente depredada. Há três meses, os trabalhadores voltaram para o antigo espaço.

Segundo o representante dos comerciantes, Carlos Silva, a Feira de Troca existe há 50 anos. “A Feira funcionava no Mercado Central. Depois foi para a Lagoa e esteve, até 2012, por 16 anos aqui no Mercado Modelo. A Prefeitura decidiu retirar os comerciantes e ficamos sem ter onde ficar. Montamos as barracas na praça em frente à Estação Ferroviária como forma de protesto. Passamos um ano e meio como não podíamos mais ficar lá fomos para uma praça perto da antiga Proserv. Só ficamos um mês. Aí decidimos voltar para o Mercado Modelo mesmo sem condições”, relatou. 

Feira da Troca, em João Pessoa

Foto: Feira da Troca, em João Pessoa
Créditos: Jornal Correio da Paraíba/Thiago Casoni

Ainda de acordo com Carlos Silva, o terreno é o adequado para a Feira de Troca porque fica em uma área central e a maioria dos comerciantes reside na Capital, em Bayeux e Santa Rita. Ele contou que a Prefeitura informou que a Feira não poderia funcionar nesse espaço. “Rodei a cidade inteira a procura de um local para que os comerciantes pudessem ficar, mas não encontrei. Não tem um terreno que comporte todas as barracas. Queremos uma solução definitiva para o pessoal trabalhar dignamente”, afirmou. 

Leia a matéria completa na edição de hoje do seu Jornal Correio da Paraíba.

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