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‘Fica difícil apontar dia’, diz Aesa sobre fim do racionamento em Campina Grande

O presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), João Fernandes, confirmou, ao Portal Correio, que a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) já está autorizada a suspender o racionamento em Campina Grande e Região e retirar até 1.300 litros de água por segundo assim que o açude Epitácio Pessoa, o Boqueirão, chegue a 8,2% de seu volume total. Atualmente, a marca é 7,4%. Comente no fim da matéria.

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Segundo ele, a última previsão da Cagepa era de que esse percentual seria atingido até o dia 1º de agosto, mas a data ainda pode sofrer alterações, uma vez que tudo depende da vazão nos canais da Transposição do Rio São Francisco. A redação tentou contato com o diretor regional da Cagepa, Ronaldo Meneses, mas as ligações não foram atendidas.

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“Por conta de problemas no sistema de bombeamento, essa vazão é muito instável. Já chegou a 7.8, mas também já caiu para 4. Então fica muito difícil apontar um dia como previsão”, explicou João Fernandes.

Ainda conforme o presidente da Aesa, a resolução conjunta com a Agência Nacional de Águas (ANA) também autorizou retirada para irrigação de área máxima de meio hectare. “A liberação abrange apenas agricultura agroecológica e familiar de subsistência e depende da vazão, que deve estar em pelo menos cinco metros cúbicos por segundo”, ressaltou João Fernandes.

Para ter direito à água, o agricultor deverá ser cadastrado pela ANA e Aesa, que vão realizar fiscalizações para garantir que os limites de retirada serão respeitados. “Quem desrespeitar esse limite ficará sujeito à multa, denúncia criminal e apreensão de equipamentos”, disse o gestor, acrescentando que “as punições também valem para quem não tiver direito à água e, ainda assim, arriscar fazer a retirada irregular”.

“A resolução visa a proteção dos pequenos agricultores, àqueles que passaram a vida na beira do rio. Não é justo que a água passe pela porta deles e eles morram de sede e não tenham como produzir seus alimentos”, justificou João Fernandes.

Ele informou ainda que equipes da ANA e Aesa já estão analisando os cadastros de agricultores para identificar quais deles têm mesmo direito à retirada. O procedimento é realizado na cidade de Monteiro.

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