Herick Ramon Diniz Gomes, de 25 anos, filho do gerente do posto de combustíveis assassinado na semana passada, tentou apagar provas contidas no celular do pai, de acordo com o delegado Wagner Dorta, da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, responsável pelas investigações do caso. Herick foi preso sexta-feira (1º) na missa de 7º dia de Severino Maciel, acusado de planejar todo o crime, que resultou na morte do próprio pai.
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Dorta ouviu em depoimento, nesta segunda-feira (4), a viúva de Severino Maciel, que contou as várias tentativas de Herick de ficar com o celular do pai logo após o crime. “A todo tempo o interesse dele era no celular do pai. Procurou a esposa de Maciel (ele é filho do primeiro casamento) e a todo momento pedia a senha do celular. Muito nervoso, ele estava com a história de que iria pegar um foto no celular do pai de quando era criança e pagou várias mensagens e apagou vários contato do pai. Ele tinha feito contato com o pai e queria apagar provas”, contou o delegado.
Wagner Dorta acrescentou o próprio Herick foi quem se disponibilizou a ir até a delegacia com os documentos do pai após o crime. O delegado se disse admirado com o caso que, segundo ele, não é comum na literatura policial.
“Fatos novos vieram à tona justamente porque depois do latrocínio o Herick se dispôs a ir a Delegacia de Homicídios para levar documentação do pai na delegacia. Na literatura criminal não é comum um crime dele mesmo sabendo que o pai tinha temperamento forte ele assumiu o risco de ele reagir ao assalto. Ele é muito frio”, relatou.