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Fundação nega uso de medicação vencida em mutirão oftalmológico em Campina Grande

Pacientes relataram dores e infecção ocular após passarem por procedimentos; empresa busca pacientes para avaliação pós-operatória
Covid, Hospital de Clínicas
Hospital de Clínicas em Campina Grande (Foto: Divulgação/Secom-PB)

A Fundação Rubens Dutra Segundo negou o uso de medicação vencida para tratar pacientes que se consultaram em um mutirão de cirurgias oftalmológicas realizado em Campina Grande.

A nota à imprensa divulgada pela instituição afirma que a Fundação “lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com os pacientes e familiares envolvidos”.

“Iniciamos uma busca ativa no sentido de identificar e triar os pacientes sintomáticos, sendo solicitada a presença, em caráter de urgência, desses pacientes na Fundação Rubens Dutra Segundo para avaliação pós-operatória, iniciando, imediatamente, o tratamento daqueles que necessitaram com a médica responsável pelas aplicações ocorridas no dia 15 do corrente mês”, diz um trecho da nota.

O caso veio à tona na última terça-feira (20), após quatro pacientes relatarem dores e infecção ocular após passarem por procedimentos.

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) instaurou processo administrativo para investigar as responsabilidades da empresa e apurar as condutas adotadas no caso.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) também está conduzindo uma investigação sobre o caso e deu prazo de dez dias para a SES-PB apresentar informações detalhadas sobre o mutirão oftalmológico, como o número total de pacientes atendidos, os tipos de procedimentos realizados e os critérios de seleção dos pacientes; a relação dos profissionais envolvidos nos procedimentos, com a respectiva qualificação, além da cópia do contrato firmado com a Fundação Rubens Dutra Segundo.

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